O vereador paulistano e advogado do MBL (Movimento Brasil Livre) Rubinho Nunes foi expulso do Patriota. A decisão foi tomada após Nunes fazer críticas ao senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).
Essa não é a primeira vez que isso acontece no partido. Desde que Flávio integrou a legenda, casos similares foram notificados.
Entre eles, Gabriel Azevedo, vereador de Belo Horizonte, que foi expulso do partido no início do mês. O parlamentar é crítico de Bolsonaro. A postura dele ante o presidente foi a justificativa do partido para retirá-lo da agremiação.
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Quando se filiou à legenda, Flávio também afirmou que o pai, Jair Bolsonaro, vai se filiar ao partido para disputar a reeleição em 2022. "Agora, com Bolsonaro na Presidência da República, não tenho dúvida que a gente pode construir um partido maior ainda que o PSL", afirmou o senador.
Bolsonaro enfrentava dificuldades na negociação com uma série de partidos, porque exigia o comando da sigla. Para se filiar a uma nova legenda desde que deixou o PSL, em 2019, o presidente não abriu mão de querer ter poder para controlar os diretórios regionais da agremiação que o acolhesse.
Inclusão vai parar no TSE
Alguns integrantes do partido foram até o Tribunal Superior Eleitoral por serem surpreendidos com a inclusão do filho ‘01’ do presidente, anunciada pelo líder do partido no Senado, Adilson Barroso.
Eles alegam que Barroso cometeu uma série de irregularidades para obter a maioria e mudar no Estatuto, para priorizar e facilitar a entrada da família Bolsonaro no partido.
Um vídeo de uma votação está viralizando nas redes sociais. Nele, é possível ver que grande parte dos filiados não concorda com a adesão de Flávio à legenda.