O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) disse que não adotará na cidade a medida que visa flexibilizar a obrigatoriedade de uso de máscara para vacinados contra a COVID-19, caso aprovada. O requerimento foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na última quinta-feira (10/6).
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“O ministro está completamente acuado. Um médico falar que vai estudar a retirada de máscaras, é uma barbaridade absoluta. A não ser que haja um estudo que saiu na 'Science' que a máscara faz mal. Não consigo mais, estou cansado, estou esgotado. Estou de saco cheio, como venho falando, de coisas sem pé nem cabeça, frases loucas, soltas à deriva”, declarou o político.
Kalil também criticou as revelações, investigadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, sobre as negociações do governo federal na compra das vacinas da Pfizer e da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan.
Segundo documentos entregues à CPI, em 27 de agosto de 2020, a Pfizer procurou a embaixada brasileira em Washington para pedir ajuda junto ao governo brasileiro para conseguir uma resposta sobre a compra dos imunizantes pelo Brasil. O pedido foi repassado pela embaixada ao Ministério das Relações Exteriores, que recebeu a informação no dia seguinte.
“Eu fiquei impactado quando eu soube que não queriam a vacina. O resto que está falando mentira, o resto não me impactou em nada. Quando eu soube que viraram a cara para o Butantan e bateram lá em Washington para oferecer e agora estamos ajoelhados nos pés deles pedindo uma esmolinha. Isso é o que é impactante e o que deve ser explicado”, disse.
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