O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), alfinetou o governador Romeu Zema (Novo) durante uma entrevista transmitida ao vivo nesta segunda-feira (14/6) pelo portal Uol.
Na conversa, Kalil discutiu a situação da pandemia no Brasil, vacinação e o cenário político. Uma das perguntas foi sobre as motociatas que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem promovendo em diferentes cidades, causando aglomeração e sem uso de máscara. Além disso, os eventos são concluídos com comícios do presidente. O Uol quis saber se, na opinião de Kalil, adiar a campanha eleitoral “deixa um jogador jogando sozinho em campo”.
“O povo não é bobo. Ninguém é bobo. Eu acho que, eu disse que ele (Bolsonaro) pode andar aqui de burro, de cavalo, de calopsita, de bicicleta, de motocicleta, porque não é proibido. Mas (o não) uso de máscara é, comício é. Então, há várias coisas que são proibidas em Belo Horizonte”, disse o prefeito.
"Eu não entendo que o negacionismo vai obter alguma vitória. Eu não acredito que pilha de caixão vai ganhar eleição"
Kalil sobre Bolsonaro em entrevista ao Uol
Ao continuar o raciocínio, ele acabou citando Zema. “Não estamos só com o presidente Bolsonaro não. A gente tem o governador de Minas em campanha. Cada dia ele tá numa cidade fazendo campanha. Agora, quem está cuidando, quem está vacinando, quem está olhando... Quer dizer, Belo Horizonte não recebeu do governo federal um tostão, de ninguém. Nós estamos fechando uma conta de um bilhão de reais e tem que entregar para a população a vacina. Então, estamos concentrados é nisso”, afirmou Kalil.
Sobre o aspecto político, ele prosseguiu. “Botar um jogador só em campo para jogar que jogo? Qual jogo eles querem jogar? Essa turma já vai votar”.
Kalil foi questionado sobre que tipo de jogo Bolsonaro está jogando. “Eu seria mentiroso se eu soubesse. Eu não entendo que o negacionismo vai obter alguma vitória. Eu não acredito que pilha de caixão vai ganhar eleição. Estamos de frente para uma CPI que eu estou meio horrorizado. Histórias escabrosas que a gente está escutando, está gravando, todo dia lendo. E pobre é pobre. Este é um país pobre, quem vota é pobre, mas pobre não é burro. Temos que parar de confundir a pobreza com a burrice”, pontuou.
Kalil foi questionado sobre que tipo de jogo Bolsonaro está jogando. “Eu seria mentiroso se eu soubesse. Eu não entendo que o negacionismo vai obter alguma vitória. Eu não acredito que pilha de caixão vai ganhar eleição. Estamos de frente para uma CPI que eu estou meio horrorizado. Histórias escabrosas que a gente está escutando, está gravando, todo dia lendo. E pobre é pobre. Este é um país pobre, quem vota é pobre, mas pobre não é burro. Temos que parar de confundir a pobreza com a burrice”, pontuou.