O ex-secretário de saúde do Amazonas Marcellus Campêlo afirmou nesta terça-feira, 15, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, não ter tratado sobre a recusa do governo brasileiro ao apoio logístico dos EUA para o envio de oxigênio líquido para o Amazonas durante a crise do desabastecimento de oxigênio no Estado.
Segundo o ex-secretário, ele fez pessoalmente uma solicitação a um representante da Unicef para buscar apoio logístico, em 17 de janeiro, para lidar com a crise, com uma sinalização positiva do fundo. Contudo, segundo Campelo, mesmo com o pedido reiterado pelo governador Wilson Lima (PSC), não houve uma resposta do Ministério da Saúde sobre o tema.
Campêlo afirmou não ter tratado diretamente sobre esse assunto por ser "uma relação do governo", tema de competência do Ministério das Relações Exteriores. As tratativas na busca de apoio internacional para lidar com a crise do Estado foram questionadas ao ex-secretário.
Sobre a doação de oxigênio feita pela Venezuela a Manaus, no início deste ano, Campêlo afirmou que devido à falta de aeronaves específicas para realizar o transporte do insumo - voltando a comentar sobre o pedido feito a Unicef que não teve resposta do Ministério da Saúde -, a carga precisou ser feito por via terrestres.
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