Embasado em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel deixou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID na tarde desta quarta-feira (16), no Senado, onde prestava depoimento na condição de investigado.
A decisão foi tomada em meio a um questionamento do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) sobre gastos públicos com respiradores.
A decisão foi tomada em meio a um questionamento do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) sobre gastos públicos com respiradores.
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Com o habeas corpus, Witzel poderia não comparecer ou até permanecer em silêncio quando considerasse oportuno. O ex-governador foi à CPI e depôs por cerca de três horas e 20 minutos.
A presença de Witzel atendeu a requerimentos dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), membro titular.
O ex-governador, retirado do cargo após suspeitas de desvios nas verbas públicas destinada à saúde, deve ser questionado justamente por esse ponto e demais assuntos ligados à pandemia. Antes de sofrer impeachment, em abril deste ano, ele foi afastado do cargo em agosto de 2020.
O ex-governador, retirado do cargo após suspeitas de desvios nas verbas públicas destinada à saúde, deve ser questionado justamente por esse ponto e demais assuntos ligados à pandemia. Antes de sofrer impeachment, em abril deste ano, ele foi afastado do cargo em agosto de 2020.
Witzel é a 18ª pessoa ouvida pela CPI. A comissão apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios e foi instalada em 27 de abril deste ano. Nesta quinta-feira (17), a expectativa é de que o empresário Carlos Wizard preste depoimento.