Jornal Estado de Minas

VIAGEM PRESIDENCIAL

Ao lado de Malafaia, Bolsonaro vai ao Pará e causa aglomerações

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) visitou, nesta sexta-feira (18/6), o Pará e entregou 50 mil títulos fundiários em Marabá, na Região Sudeste do estado. Em clima de campanha eleitoral, o chefe do Executivo estava acompanhado de Silas Malafaia, apontado como conselheiro espiritual de Bolsonaro durante a pandemia de COVID-19.





Apoiadores do presidente receberam a comitiva aos gritos de “Lula, ladrão”. O evento aconteceu em um parque de exposições e foi aberto ao público, voltando a provocar aglomerações.

O que chamou a atenção, foi o discurso governista que a todo tempo deixou claro o foco: as eleições em 2022. 

Durante sua fala, Malafaia chamou Lula de corrupto. "Bandido que saqueou este país não vai mais enganar o povo brasileiro” e que esses são “os verdadeiros genocidas”, afirmou Malafaia.

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O presidente chegou a levar uma blusa com a campanha de reeleição e ganhou uma outra camiseta com a seguinte frase: “É melhor Jair se acostumando, Bolsonaro 2022”.




 
O deputado federal Marcos Feliciano (Republicanos-RJ) também estava presente. Pelas redes sociais, o pastor evangélico publicou uma foto ao lado do presidente, do advogado-geral da República, André Mendonça, de Malafaia, e dos deputados paraenses Éder Mauro e Joaquim Passarinho, ambos do PSD, e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ). Desses. Só Passarinho utilizava máscara.
 
 

Durante o evento, Bolsonaro retirou a máscara e causou aglomeração. De acordo com o Decreto Estadual 800/2020, é obrigatório o uso de máscaras em ambientes públicos para evitar a proliferação da COVID. 

Mais tarde, o presidente vai para o município de Novo Repartimento onde acontece a cerimônia de liberação da pavimentação de 102 quilômetros da rodovia BR-230, a Transamazônica, e a assinatura de ordem de serviço para o início das obras da ponte sobre o rio Xingu.

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