O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reforçou, nesta sexta-feira (18) críticas à CPI da COVID no Senado, que investiga atos e omissões do governo federal no combate à COVID-19. Segundo Bolsonaro, o colegiado é "a CPI da mentira", "onde não se busca a verdade", e "que se ilude achando que vai derrubar o governo federal".
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Bolsonaro também disse que entregará, ao fim de seu mandato, um país melhor em relação a janeiro de 2019, quando iniciou o governo. Após ressaltar a maioria cristã da população brasileira, ele afirmou que deseja a vitória de alguém "de direita, conservador e que respeite a família" nas eleições presidenciais de 2022.
"Respeitamos todas as religiões, mas é muito bom ter Deus no coração", disse durante cerimônia de liberação da pavimentação de 102 km da Rodovia Transamazônica (BR-230/PA) e assinatura da ordem de serviço para o Início das obras da ponte sobre o Rio Xingu.
Ele voltou a destacar medidas de assistência social, como o auxílio emergencial, que, segundo ele, custou o equivalente a dez vezes o valor do Bolsa Família. "O governo não pestanejará para destinar recursos para atender necessidades básicas do seu povo."
Bolsonaro elogiou seus ministros e os comparou ao time da seleção brasileira campeã da Copa do Mundo de 1970. "No passado sempre se dizia: é muito fácil ser técnico da seleção brasileira com Pelé, Tostão, entre outros. Ser presidente do Brasil não é fácil, mas é muito facilitado pelo time de ministros que nós temos."
Bolsonaro provocou aglomeração em sua chegada ao Aeroporto de Marabá (PA), onde, sem máscara, cumprimentou apoiadores com abraços e apertos de mão. O pastor Silas Malafaia, que participará hoje do culto de comemoração dos 110 anos da Assembleia de Deus, em Belém, com o presidente, integrava a comitiva, assim como o deputado federal Marco Feliciano (Republicanos-SP).
Estiveram presentes também os ministros da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e da Agricultura, Tereza Cristina, além do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, do senador Zequinha Marinho (PSC-PA) e dos deputados federais Éder Mauro (PSD-PA) e Joaquim Passarinho (PSD-PA).