O presidente Jair Bolsonaro voltou a recomendar nesta sexta (18/6), o tratamento com cloroquina para pacientes com COVID-19 durante visita ao Pará, onde participou de cerimônias em clima de campanha à reeleição. Em Marabá, ele levou para o palco o advogado-geral da União, André Mendonça, cotado para o Supremo Tribunal Federal, e exibiu uma camiseta com os dizeres "É melhor Jair se acostumando Bolsonaro 2022."
Em seu discurso, durante entrega de títulos a assentados e ocupantes de terras da União em Marabá, Bolsonaro atacou a CPI da Covid e os governadores que adotaram medidas restritivas para reduzir a disseminação do vírus. "Recomendo àqueles que porventura tenham problema com a COVID que procurem um remédio para o tratamento precoce", disse, afirmando que ele próprio usou o medicamento.
"Eu lá atrás tomei hidroxicloroquina, assim como muitos tomaram também ivermectina. Isso não mata ninguém", disse. Ele lembrou que a região tem malária e ninguém morreu com esse medicamento. Estudos científicos condenam o uso desses medicamentos como tratamento para a COVID.
Bolsonaro elogiou o pastor evangélico Silas Malafaia, que também fazia parte da comitiva. "Homem de fé que, além de ter Deus no coração, o tem nas cores verde e amarela." Nesta semana, Malafaia criticou o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, líder nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência em 2022, com o bispo primaz da Assembleia de Deus de Madureira, Manoel Ferreira. Malafaia prometeu "artilharia pesada" contra o petista. Chamado a falar no evento, sem citar Lula, disse: "Corrupto, bandido que saqueou esse país não vai mais enganar o povo brasileiro".
Mendonça
No mesmo evento, Bolsonaro pediu que Mendonça ficasse em pé. O AGU, que é paulista e não tem ligação com a pauta do evento. "Temos um ministro que é pastor evangélico, o prezado André Mendonça", disse. Cotado para assumir a vaga de Marco Aurélio Mello - que anunciou ontem sua aposentadoria para 12 de julho -, Mendonça vem trabalhando pelo posto e tem se reunido com senadores para articular sua indicação, como mostrou o Estadão na semana passada.
Durante seu discurso, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, entregou ao presidente duas camisas com as cores do Brasil, uma delas presenteada pela localidade de Quatro Bocas, no Pará, e outra, por "outro grupo", nas palavras de Guimarães, com os dizeres: "É melhor Jair se acostumando - Bolsonaro 2022". Ele pegou as camisas, mostrou à plateia e entregou a um assessor.
Em seu discurso, durante entrega de títulos a assentados e ocupantes de terras da União em Marabá, Bolsonaro atacou a CPI da Covid e os governadores que adotaram medidas restritivas para reduzir a disseminação do vírus. "Recomendo àqueles que porventura tenham problema com a COVID que procurem um remédio para o tratamento precoce", disse, afirmando que ele próprio usou o medicamento.
"Eu lá atrás tomei hidroxicloroquina, assim como muitos tomaram também ivermectina. Isso não mata ninguém", disse. Ele lembrou que a região tem malária e ninguém morreu com esse medicamento. Estudos científicos condenam o uso desses medicamentos como tratamento para a COVID.
Bolsonaro elogiou o pastor evangélico Silas Malafaia, que também fazia parte da comitiva. "Homem de fé que, além de ter Deus no coração, o tem nas cores verde e amarela." Nesta semana, Malafaia criticou o encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, líder nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência em 2022, com o bispo primaz da Assembleia de Deus de Madureira, Manoel Ferreira. Malafaia prometeu "artilharia pesada" contra o petista. Chamado a falar no evento, sem citar Lula, disse: "Corrupto, bandido que saqueou esse país não vai mais enganar o povo brasileiro".
Mendonça
No mesmo evento, Bolsonaro pediu que Mendonça ficasse em pé. O AGU, que é paulista e não tem ligação com a pauta do evento. "Temos um ministro que é pastor evangélico, o prezado André Mendonça", disse. Cotado para assumir a vaga de Marco Aurélio Mello - que anunciou ontem sua aposentadoria para 12 de julho -, Mendonça vem trabalhando pelo posto e tem se reunido com senadores para articular sua indicação, como mostrou o Estadão na semana passada.
Durante seu discurso, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, entregou ao presidente duas camisas com as cores do Brasil, uma delas presenteada pela localidade de Quatro Bocas, no Pará, e outra, por "outro grupo", nas palavras de Guimarães, com os dizeres: "É melhor Jair se acostumando - Bolsonaro 2022". Ele pegou as camisas, mostrou à plateia e entregou a um assessor.