O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), acredita que o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), é um nome pertinente para disputar o Palácio do Planalto em 2022. Na visão de Kalil, Pacheco pode se posicionar como terceira via em opção a Jair Bolsonaro (sem partido), que tentará a reeleição, e Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
Kalil garantiu que pode apoiar Pacheco se ele participar do pleito presidencial. Para o chefe do poder Executivo belo-horizontino, o Partido Social Democrático tem quadros que podem ser opção à iminente disputa entre bolsonaristas e petistas. O partido está em evidência, sobretudo, por causa de senadores como Omar Aziz (SE), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19.
Eleito presidente do Congresso Nacional no início deste ano, Rodrigo Pacheco teve o apoio de amplo cordão de partidos. O PSD esteve no grupo simpático à candidatura do senador mineiro. Uma reunião em Belo Horizonte, na casa de Kalil, amadureceu o apoio dos pessedistas a Pacheco. A relação deles tem se estreitado desde então.
No ano passado, contudo, trocaram farpas durante a eleição municipal. Leia mais ainda neste texto.
No último ano, os embates públicos entre Kalil e Pacheco tiveram diversas declarações fortes. Em setembro, ao EM, o senador criticou o prefeito. À época, ele afirmou que, “por ter muitos recursos”, BH poderia estar em situação melhor no que tange à infraestrutura, por exemplo.
“O governo do prefeito Kalil se vale de uma prefeitura que tradicionalmente tem muitos recursos. A cidade é rica e, por isso, acho que podíamos estar numa situação melhor, com mais obras de infraestrutura, nas áreas menos favorecidas, melhor atendimento na saúde, mais limpa e com menos pessoas em situação de rua”, disse.
Dias depois, ao se lançar candidato à reeleição, Kalil rebateu o parlamentar. "Outro dia, curiosamente, escutei um colega do senador Anastasia dizendo que tínhamos uma prefeitura ‘muito rica’. Gostaria de perguntar ao colega do senador se achamos um baú de dinheiro lá dentro ou se choveu moeda. O que fizemos na prefeitura de Belo Horizonte é uma lição para ser feita em várias prefeituras”, afirmou.
A troca de farpas continuou quando Pacheco participou de um evento da pré-campanha de João Vítor Xavier (Cidadania), adversário de Kalil. Foi a vez da “tréplica”. “Recebi uma crítica do prefeito atual, afirmando que eu disse que a cidade tem muitos recursos. Eu reafirmo: BH tem um grande orçamento público, se comparado ao de outras cidades, com condições de realizar políticas públicas de qualidade. É preciso fazer e jogar menos para a plateia”.
Em 2016, eles foram adversários na corrida pela prefeitura: Kalil representou o extinto PHS; Pacheco, por sua vez, era filiado ao MDB.
Kalil garantiu que pode apoiar Pacheco se ele participar do pleito presidencial. Para o chefe do poder Executivo belo-horizontino, o Partido Social Democrático tem quadros que podem ser opção à iminente disputa entre bolsonaristas e petistas. O partido está em evidência, sobretudo, por causa de senadores como Omar Aziz (SE), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19.
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“Temos ótimos nomes. Temos o governador Ratinho ( Júnior, governador do PR), o próprio Otto Alencar (senador pela BA), o Omar (Aziz, senador pelo AM). Temos um monte de nomes lá para ser (postulantes à presidência”, afirmou.
Reunião com Kalil fez PSD amadurecer apoio a Pacheco no Congresso
Eleito presidente do Congresso Nacional no início deste ano, Rodrigo Pacheco teve o apoio de amplo cordão de partidos. O PSD esteve no grupo simpático à candidatura do senador mineiro. Uma reunião em Belo Horizonte, na casa de Kalil, amadureceu o apoio dos pessedistas a Pacheco. A relação deles tem se estreitado desde então.
No ano passado, contudo, trocaram farpas durante a eleição municipal. Leia mais ainda neste texto.
Histórico
No último ano, os embates públicos entre Kalil e Pacheco tiveram diversas declarações fortes. Em setembro, ao EM, o senador criticou o prefeito. À época, ele afirmou que, “por ter muitos recursos”, BH poderia estar em situação melhor no que tange à infraestrutura, por exemplo.
“O governo do prefeito Kalil se vale de uma prefeitura que tradicionalmente tem muitos recursos. A cidade é rica e, por isso, acho que podíamos estar numa situação melhor, com mais obras de infraestrutura, nas áreas menos favorecidas, melhor atendimento na saúde, mais limpa e com menos pessoas em situação de rua”, disse.
Dias depois, ao se lançar candidato à reeleição, Kalil rebateu o parlamentar. "Outro dia, curiosamente, escutei um colega do senador Anastasia dizendo que tínhamos uma prefeitura ‘muito rica’. Gostaria de perguntar ao colega do senador se achamos um baú de dinheiro lá dentro ou se choveu moeda. O que fizemos na prefeitura de Belo Horizonte é uma lição para ser feita em várias prefeituras”, afirmou.
A troca de farpas continuou quando Pacheco participou de um evento da pré-campanha de João Vítor Xavier (Cidadania), adversário de Kalil. Foi a vez da “tréplica”. “Recebi uma crítica do prefeito atual, afirmando que eu disse que a cidade tem muitos recursos. Eu reafirmo: BH tem um grande orçamento público, se comparado ao de outras cidades, com condições de realizar políticas públicas de qualidade. É preciso fazer e jogar menos para a plateia”.
Em 2016, eles foram adversários na corrida pela prefeitura: Kalil representou o extinto PHS; Pacheco, por sua vez, era filiado ao MDB.