Novos capítulos terão início na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado Federal, segundo o relator Renan Calheiros (MDB-AL). O senador afirmou, nas redes sociais, que vai enfrentar o ‘negocionismo’, se referindo às negociações de compra da vacina Covaxin.
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Onyx: alerto deputado Luis Miranda que o que foi feito hoje é denúncia caluniosaOnyx sobre suspeita de corrupção em compra da Covaxin: 'Somos diferentes'Onyx elogia o presidente: 'Bolsonaro é diferente, bota o joelho no chão'CPI da COVID: acompanhe os depoimentos de Jurema Werneck e Pedro HallalRandolfe sobre Onyx: 'Faz ação intimidatória, crime sujeito à detenção'Ele se refere às denúncias sobre um esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin, divulgadas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF). Ele e o irmão, Luís Ricardo Fernandes Miranda, que era chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, vão prestar depoimento na CPI nesta sexta-feira (25/6).
Os senadores querem respostas sobre a fala do deputado afirmando ter levado a denúncia sobre um esquema de corrupção envolvendo a compra da Covaxin ao próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Ele se reuniu com o presidente cerca de um mês após o contrato ter sido assinado. Apesar do aviso, o governo seguiu com o negócio em que prevê pagar pelo imunizante um preço 1.000% maior do que o anunciado pela própria fabricante seis meses antes.
Ele se reuniu com o presidente cerca de um mês após o contrato ter sido assinado. Apesar do aviso, o governo seguiu com o negócio em que prevê pagar pelo imunizante um preço 1.000% maior do que o anunciado pela própria fabricante seis meses antes.
Renan também afirmou mais cedo, em entrevista à GloboNews, que deverá convocar o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni. “Vamos pedir a convocação dele e, se ele continuar a coagir a testemunha, vamos requisitar a prisão dele”, disse Calheiros.
Onyx se pronunciou nesta quarta-feira (23), em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, sobre o assunto. Segundo o ministro, não houve favorecimento, sobrepreço e sequer as vacinas foram compradas.