O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), é crítico contumaz da forma como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conduz o enfrentamento ao novo coronavírus. Para o pessedista, o governo federal fez gastos consideráveis, mas teve postura que contribuiu para narrativas de negação da gravidade da doença.
“Gastou dinheiro – e muito. Mas, se tivesse tido uma posição não negacionista, acho que estaríamos melhores. Quando você escuta que a Pfizer bateu na embaixada brasileira oferecendo 70 milhões de vacinas, é de cair da cadeira”, disse, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas nessa terça-feira (22/6).
O caso citado por Kalil, envolvendo a Pfizer e a embaixada brasileira nos Estados Unidos, veio à tona durante os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19.
Aos senadores, o ex-representante da farmacêutica no Brasil, Carlos Murillo, afirmou que a oferta por 70 milhões de exemplares do imunizante foi feita em agosto do ano passado.
Documentos obtidos pela CPI dão conta de que o governo ignorou reiteradamente ofertas pela Pfizer.
O prefeito de BH comentou, ainda, sobre o possível superfaturamento na aquisição da vacina Covaxin, de origem indiana, por parte do Ministério da Saúde.
A suspeita é de que o governo federal tenha comprado o imunizante 1.000% mais caro que o preço cobrado pela fabricante Bharat Biotech. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
"Eu acho que tem que provar. Se provar, o mundo vai cair. Por que 1.000% mais cara sem aprovação da Anvisa? Tem coisa que eu não acredito. Só acredito vendo. Eu não acredito porque é uma barbaridade total. Isso não existe", afirmou
Ao mesmo "Estadão", o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou ter levado a denúncia sobre um esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin ao próprio Bolsonaro.
Nessa quarta-feira, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, se pronunciou sobre o caso e explicou a denúncia de superfaturamento.
Segundo o ministro, não houve favorecimento, sobrepreço e sequer as vacinas foram compradas.
“Gastou dinheiro – e muito. Mas, se tivesse tido uma posição não negacionista, acho que estaríamos melhores. Quando você escuta que a Pfizer bateu na embaixada brasileira oferecendo 70 milhões de vacinas, é de cair da cadeira”, disse, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas nessa terça-feira (22/6).
O caso citado por Kalil, envolvendo a Pfizer e a embaixada brasileira nos Estados Unidos, veio à tona durante os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19.
Aos senadores, o ex-representante da farmacêutica no Brasil, Carlos Murillo, afirmou que a oferta por 70 milhões de exemplares do imunizante foi feita em agosto do ano passado.
Documentos obtidos pela CPI dão conta de que o governo ignorou reiteradamente ofertas pela Pfizer.
'Se provar, o mundo vai cair'
O prefeito de BH comentou, ainda, sobre o possível superfaturamento na aquisição da vacina Covaxin, de origem indiana, por parte do Ministério da Saúde.
A suspeita é de que o governo federal tenha comprado o imunizante 1.000% mais caro que o preço cobrado pela fabricante Bharat Biotech. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
"Eu acho que tem que provar. Se provar, o mundo vai cair. Por que 1.000% mais cara sem aprovação da Anvisa? Tem coisa que eu não acredito. Só acredito vendo. Eu não acredito porque é uma barbaridade total. Isso não existe", afirmou
Ao mesmo "Estadão", o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou ter levado a denúncia sobre um esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin ao próprio Bolsonaro.
Nessa quarta-feira, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, se pronunciou sobre o caso e explicou a denúncia de superfaturamento.
Segundo o ministro, não houve favorecimento, sobrepreço e sequer as vacinas foram compradas.