Pré-candidato à reeleição, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), admite que pode adotar estratégia diferente ao plano de 2018 para conseguir novo mandato. Quando venceu pela primeira vez, o chefe do poder Executivo estadual representava chapa “puro-sangue”, com o apoio solitário do Novo. Para 2022, porém, alianças são buscadas.
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“Sabemos que é fundamental que tenhamos partidos aliados conosco na próxima eleição”, complementou o governador.
Zema deve ter o apoio do Partido Progressista (PP), como o EM mostrou em outras oportunidades. O partido tem em seus quadros o deputado federal Marcelo Aro. Desde o início deste ano, a sigla compõe a base aliada ao Palácio Tiradentes na Assembleia.
Embora evite listar abertamente possíveis apoios, o governador crê em desfecho positivo para as articulações.
"Está muito prematuro. Estamos conversando com diversos partidos. Não tenho nenhum briefing ou relatório das conversas que ele (Igor Eto) está tendo, mas sei que está caminhando bem”.
Além dos progressistas e do Novo, o cordão de Zema no Legislativo tem Avante, Solidariedade, PSDB, PSC e Podemos. O líder do governo é o tucano Gustavo Valadares.
Apoiadores querem aglutinar forças
No início deste mês, o secretário-geral do Palácio Tiradentes, Mateus Simões, falou à reportagem sobre as intenções de construir um grupo para sustentar a reeleição.
“Neste momento, estamos acompanhando os movimentos políticos para tentar construir uma rede de apoio ao governador. É desejo de todos nós que ele continue no cargo. Ele parece estar disposto, e vamos concentrar esforços nesse ponto de grupos políticos, partidos, esses agentes que podem caminhar conosco. Tudo isso continuando o trabalho. A reeleição se dá também pelo trabalho, e o nosso está indo bem”, afirmou, à época.