O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, Omar Aziz (PSD-AM), apontou um suposto esquema de corrupção envolvendo empresas privadas e agentes públicos no Amazonas. Ele afirmou que a comissão do Senado vai quebrar os sigilos bancário e fiscal de empresas e acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar a conselheira Yara Lins dos Santos, do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
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Bezerra diz que Renan quer transformar caso Covaxin em 'escândalo nacional'CPI da COVID: Fausto Jr. diz ter convicção que Wilson Lima 'sabia de tudo'Renan Calheiros: 'Por que Bolsonaro não fala sobre Ricardo Barros?'De acordo com Omar Aziz, o suposto esquema de corrupção livrou Wilson Lima do indiciamento. "Estou falando em corrupção, estou falando em advocacia administrativa, estou falando em benefícios, por isso, senhores senadores, senhoras senadoras e o povo do Amazonas, por isso é que o governador não foi indiciado", disse o senador. O deputado estadual afirmou que estava sendo ameaçado de prisão pelo presidente da CPI da COVID.
Omar Aziz afirmou que a conselheira Yara Lins precisa ser investigada por ter sido presidente da corte de contas e relatora do julgamento da aplicação de verbas estaduais na saúde. "Minha mãe é uma pessoa honrada, uma servidora pública de carreira. Não tem nenhuma mácula. Pode investigar, pode quebrar o sigilo da empresa que for, não temos o que temer", disse Fausto Junior.
Durante o depoimento, o deputado estadual afirmou que o próprio Omar Aziz, ex-governador do Amazonas, tinha participação na crise da saúde e deveria ser indiciado pelos pagamentos indenizatórios - feitos sem licitação - durante o período que governou o Estado. Aziz reagiu afirmando que o simples registro de repasses não era indício de corrupção.