Seis meses depois da aplicação da primeira vacina no Brasil, o governo federal afirmou que a vacinação contra a COVID-19 pode trazer uma economia de até R$ 150 bilhões aos cofres públicos nos próximos cinco anos.
É o que aponta o relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS), comissão que assessora o Ministério da Saúde nas decisões sobre a incorporação ou alteração de tecnologias no SUS.
É o que aponta o relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS), comissão que assessora o Ministério da Saúde nas decisões sobre a incorporação ou alteração de tecnologias no SUS.
O valor considera o cenário positivo em relação à imunização da população com as vacinas COVID-19 da Astrazeneca/Fiocruz e da Pfizer/Biontech. A vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, e a primeira a ser aplicada em solo nacional, foi excluída da conta.
Segundo o Conitec, essa economia é estimada em relação a um cenário sem vacinação, que considera os gastos do SUS com internações hospitalares e exames laboratoriais e de imagens em pacientes com COVID-19.
“A avaliação econômica demonstrou-se favorável à vacinação, com ambas as vacinas. A AstraZeneca/Fiocruz teve menor custo e maior eficácia em relação à não vacinação e a vacina da Pfizer/Biontech resultou em 100% das simulações com valor abaixo de um limiar conservador e foi considerada custo-efetiva”, diz o relatório.
No Twitter, a Secom divulgou os resultados da pesquisa. “Governo do Brasil economizará até R$ 150 bilhões nos próximos cinco anos com vacinação contra a COVID-19 com imunizantes da Fiocruz e da Pfizer/BioNTech”, escreveu.