Internautas utilizam as redes sociais, nesta quarta-feira (30/06), para cobrar um posicionamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as denúncias de corrupção ligadas à compra de vacinas pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido).
Lula é um dos maiores opositores do presidente e deve enfrentar Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022.
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A empresa Davati Medical Supply buscou a pasta para negociar 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca com uma proposta inicial de US$ 3,5 por cada uma – depois disso, passou para US$ 15,5.
O encontro para as negociações ocorreu em um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, Região Central da capital federal, em 25 de fevereiro.
O encontro para as negociações ocorreu em um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, Região Central da capital federal, em 25 de fevereiro.
Esta denúncia vem logo após a revelação feita pelo servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, que relatou pressão "atípica" para liberar a importação da Covaxin, a vacina indiana.
Ele e o irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), afirmaram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado Federal que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), como provável parlamentar "no rolo da vacina" da Covaxin.
Ele e o irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), afirmaram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado Federal que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), como provável parlamentar "no rolo da vacina" da Covaxin.
Na versão de Miranda, Bolsonaro demonstrou saber da origem de um suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana ao citar o nome do deputado e líder do governo na Câmara.