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Estado de Minas PANDEMIA

Militar abriu empresa de representação antes de reunião de suposta propina

Marcelo Blanco da Costa estava na reunião em que Roberto Ferreira Dias pediu propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca para fechar contrato


30/06/2021 17:50 - atualizado 30/06/2021 18:19

No fim da noite de ontem, terça-feira (29/06), foi revelado que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, pediu propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca para fechar contrato(foto: Astrazeneca/Reprodução)
No fim da noite de ontem, terça-feira (29/06), foi revelado que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, pediu propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca para fechar contrato (foto: Astrazeneca/Reprodução)
Três dias antes do jantar em Brasília onde o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, teria pedido propina a um vendedor de vacinas, o coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa, que estava no encontro, abriu uma empresa de representação comercial de medicamentos. A notícia foi publicada na Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira (30/06).

Blanco fazia parte do Ministério e ocupava o cargo de assessor no departamento de logística da pasta. Três dias antes do pedido de propina, Blanco abriu a empresa Valorem Consultoria em Gestão Empresarial, em Brasília.

Segundo a Receita Federal, entre as atividades econômicas da empresa estão as de representantes comerciais e agentes do comércio de medicamentos, cosméticos, produtos de perfumaria e instrumentos e materiais odonto-médico-hospitalares.
 
No fim da noite de ontem, terça-feira (29/06), foi revelado que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, pediu propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca para fechar contrato. A informação foi passada pelo representante de uma vendedora de vacinas também para Folha de S. Paulo.
 
 
A empresa Davati Medical Supply buscou a pasta para negociar 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca com uma proposta inicial de US$ 3,5 por cada uma – depois disso, passou para US$ 15,5.

O encontro para as negociações ocorreu em um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, Região Central da capital federal, em 25 de fevereiro.
 
Esta denúncia vem logo após a revelação feita pelo servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, que relatou pressão "atípica" para liberar a importação da Covaxin, a vacina indiana.

Ele e o irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), afirmaram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado Federal que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), como provável parlamentar "no rolo da vacina" da Covaxin.
 
Na versão de Miranda, Bolsonaro demonstrou saber da origem de um suposto esquema de corrupção na compra da vacina indiana ao citar o nome do deputado e líder do governo na Câmara. 
 

 


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