O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que não vai acatar o "superpedido" de impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido) protocolado na tarde desta quarta-feira (30/6). O pedido reúne a articulação de diversos partidos, parlamentares de amplas orientações políticas, da esquerda à direita, lideranças sociais, coletivos e movimentos populares, além de pessoas físicas.
"Sem novidade nenhuma (o pedido)", disse o presidente da Casa ao jornal Valor Econômico.
Ao Blog do Camarotti ele afirmou que é necessário aguardar os acontecimentos. “Até onde acompanhei na imprensa, o documento que foi protocolado hoje é uma reunião de outros pedidos de impeachment com o agregado dos depoimentos da CPI. Se esta é a novidade, o ideal é esperar o avanço da CPI que acontece na outra Casa para ver se há algo de verdade e contundente além dos depoimentos. Vamos aguardar os acontecimentos”, declarou.
O presidente da Câmara ainda acrescentou que um pedido de impeachment precisa de "materialidade".
“Aqui seguimos a pauta do Brasil, das reformas e dos avanços. Respeito a manifestação democrática da minoria. Mas um processo de impedimento exige mais que palavras. Exige materialidade”, afirmou.
“Aqui seguimos a pauta do Brasil, das reformas e dos avanços. Respeito a manifestação democrática da minoria. Mas um processo de impedimento exige mais que palavras. Exige materialidade”, afirmou.
A representação do "superpedido" de impeachment reúne 122 denúncias de prática de crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente – desses, seis pedidos foram arquivados.
No entanto, para o pedido seguir, precisa da admissão da Câmara dos Deputados e o julgamento no Senado Federal.
No entanto, para o pedido seguir, precisa da admissão da Câmara dos Deputados e o julgamento no Senado Federal.