O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a devolução do passaporte do empresário Carlos Wizard. O documento estava retido a pedido da CPI da COVID depois que ele faltou ao primeiro depoimento na comissão parlamentar.
Apontado como integrante do suposto 'gabinete paralelo' de aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro na pandemia e já inserido na lista de investigados da comissão de inquérito no Senado Federal, o empresário se apresentou aos parlamentares na quarta-feira (30/6), quando desembarcou dos Estados Unidos. Após o interrogatório, Barroso autorizou a liberação do passaporte.
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Aziz: 'Se tivesse que prender alguém, seria Carlos Wizard'CPI da Covid encerra sessão após Carlos Wizard se recusar a responder perguntasVídeo onde Wizard debocha de mortes por COVID é exibido na CPINa semana passada, ao suspender a condução coercitiva do empresário, o ministro avisou que decidiria 'oportunamente' sobre a devolução do documento.
Em seu depoimento, Wizard fez uso do habeas corpus que lhe garantiu direito ao silêncio e se recusou a responder a maioria das perguntas feitas pelos parlamentares. O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, sinalizou que vai recorrer do salvo-conduto.