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Estado de Minas COMPRA DE VACINAS

Bolsonaro ironiza acusações de propina: 'Não foi comprado nada'

O presidente conversou com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (5/7) e disse que em fevereiro não havia vacina para comprar


05/07/2021 21:27 - atualizado 05/07/2021 21:53

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ironizou as acusações sobre pedido de propina no Ministério da Saúde para a compra de vacinas contra a COVID-19. Ele se encontrou com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada na noite desta segunda-feira (5/7) e disse que em fevereiro ainda não tinha as doses do imunizante para comprar.
 
 
“O pessoal vem ‘tentou comprar vacina’. Quem tentou? Não tinha vacina. Você acha que em fevereiro tinham 400 milhões de doses? O cabo da PM se encontra com o cara e: ‘Vamos acertar um dólar por…’. É assim o negócio, pô? Não foi comprado nada. O tempo todo é porrada, porque acabou a teta, acabou a sacanagem”, disse Bolsonaro, responsabilizando a imprensa pela divulgação.
 
Presidente Jair Bolsoanro (sem partido) na porta do Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (5/7)(foto: Reprodução/Youtube)
Presidente Jair Bolsoanro (sem partido) na porta do Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (5/7) (foto: Reprodução/Youtube)
 

Ele afirmou que não houve corrupção porque nada foi comprado. “São 22 ministros, um orçamento enorme, como eu vou ter conhecimento de tudo? Quando acontece alguma coisa, toma providência. Pode haver corrupção? Pode. Sempre falei isso aí. Agora, acusar de corrupção? Não foi comprado nada”, afirmou.
 

O governo Bolsonaro enfrenta sérias acusações de corrupção na aquisição de vacinas contra a COVID-19.

Primeiramente, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) revelou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado Federal que levou a denúncia de irregularidades na compra da Covaxin, a vacina indiana.

O parlamentar disse que o presidente associou o caso com o líder de governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR).

Além disso, o  policial militar Luiz Paulo Dominguetti Pereira também acusou funcionários do Ministério da Saúde de pedir US$ 1 por cada dose da vacina AstraZeneca negociada com a pasta.


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