A servidora Regina Célia Silva Oliveira negou ter sofrido pressão para acelerar a importação da vacina indiana Covaxin no Ministério da Saúde. Ela negou qualquer tipo de irregularidade na conduta de autorizar o avanço da negociação, alvo de investigação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID.
Leia Mais
ALMG: PEC que pode destravar R$ 11 bi da Vale é aprovada em 1º turnoBolsonaro indica André Mendonça para o STF, no lugar de Marco AurélioMandatos tampão devem alterar cenário de palanques regionaisMarcos Rogério na CPI: 'Não há corrupção nesse governo'Aziz pede que Bolsonaro fale sobre Covaxin: 'Se não aqui, responda na live'Regina Célia diz que irmãos Miranda não disseram verdade sobre CovaxinAlém disso, a servidora relatou que, antes de ser designada para fiscalizar a compra, o contrato com a Covaxin ficou um mês sem um fiscal nomeado. O Ministério da Saúde assinou o contrato no dia 25 de fevereiro, antes, por exemplo, de fechar a compra de doses com a Pfizer, apesar de ter recebido ofertas ao longo do ano passado.
"Não, senhor. Eu não acho, eu tenho certeza que não favoreci", disse a servidora ao ser questionada pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), se teria favorecido a Precisa Medicamentos, que intermediou a negociação entre o Ministério da Saúde e o laboratório indiano Bharat Biotech. Ela evitou responder sobre as diferenças dessa negociação em relação a outras empresas. "Eu desconheço as questões pré-contratuais, eu só figuro no contrato a partir do momento que sou indicada."