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Estado de Minas POLÍTICA

CPI: Franciele diz que Ministério faz politização da vacinação

Francieli apresentou seu currículo e destacou que ocupou funções no Ministério da Saúde pelo perfil técnico, e não por indicação política


08/07/2021 14:00 - atualizado 08/07/2021 14:16

Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
A ex-coordenadora do Plano Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, disse em sua apresentação à CPI da Covid que deixou o posto por questões pessoais e pela "politização do assunto" da vacinação contra COVID-19.

"Pela politização do assunto em relação à vacinação, decidi seguir meus planos pessoais", disse. Franciele pediu demissão do cargo no último 30 de junho, conforme antecipou o Broadcast Político, mas, segundo ela, só ontem recebeu formalmente sua exoneração da função.

Francieli apresentou seu currículo e destacou que ocupou funções no Ministério da Saúde pelo perfil técnico, e não por indicação política. Enfermeira, ela está entre os nomes investigados pela comissão. Francieli se recusou a prestar o compromisso de dizer a verdade, amparada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

A prisão do ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias, ontem, provocou desdobramentos. Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) pediu que os alvos da comissão passem a se tornar oficialmente investigados, e não sejam mais chamados como testemunhas. A estratégia da questão de ordem é garantir o direito ao silêncio e evitar novas ordens como a dada ontem pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM).


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