A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Francieli Fantinato afirmou que os técnicos do órgão produziram uma nota técnica, no dia 19 de junho de 2020, alertando para a necessidade de imunização da população, ainda em um cenário de incerteza na pandemia do novo coronavírus. O documento teria sido encaminhado à Secretaria Executiva do Ministério da Saúde. Na ocasião, o general Eduardo Pazuello chefiava interinamente a pasta.
De acordo com a ex-coordenadora, que presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, os técnicos projetaram um cenário de campanha imunização no País como forma de controlar a doença. "A gente precisaria, para a questão de controlar a transmissão, uma quantidade em torno de 55% de cobertura vacinal, que poderia variar até 95%", relatou. Considerando uma provável escassez de produtos no mercado internacional, ela revelou que a nota técnica considerou o cenário de vacinação dos grupos prioritários, iniciando pelas populações vulneráveis.
Francieli Fantinato pediu demissão do cargo no último 30 de junho e foi formalmente exonerada da função onte, conforme falou à CPI. Aos senadores, ela afirmou que o PNI comunicou que seria "importante" o governo comprar as vacinas Coronavac e Pfizer. O presidente Jair Bolsonaro é alvo da CPI por ter suspendido as negociações para compra da Coronovac e ignorado as várias ofertas da Pfizer feitas no ano passado.
De acordo com a ex-coordenadora, que presta depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, os técnicos projetaram um cenário de campanha imunização no País como forma de controlar a doença. "A gente precisaria, para a questão de controlar a transmissão, uma quantidade em torno de 55% de cobertura vacinal, que poderia variar até 95%", relatou. Considerando uma provável escassez de produtos no mercado internacional, ela revelou que a nota técnica considerou o cenário de vacinação dos grupos prioritários, iniciando pelas populações vulneráveis.
Francieli Fantinato pediu demissão do cargo no último 30 de junho e foi formalmente exonerada da função onte, conforme falou à CPI. Aos senadores, ela afirmou que o PNI comunicou que seria "importante" o governo comprar as vacinas Coronavac e Pfizer. O presidente Jair Bolsonaro é alvo da CPI por ter suspendido as negociações para compra da Coronovac e ignorado as várias ofertas da Pfizer feitas no ano passado.