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Estado de Minas POLÍTICA

Francieli deixa de ser investigada e CPI suspende quebras de sigilo

A mudança se deu após a cúpula da comissão avaliar que a ex-coordenadora tem colaborado durante seu depoimento à CPI


08/07/2021 14:32 - atualizado 08/07/2021 16:24

Ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato(foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
A CPI da COVID decidiu nesta quarta-feira (8) mudar a condição da ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Francieli Fantinato de investigada para testemunha. Como consequência, a comissão também suspendeu as ordens de quebra de sigilo que tinham sido anteriormente aprovadas pela CPI e miravam os dados de Francieli.

 


 

A mudança se deu após a cúpula da comissão avaliar que a ex-coordenadora tem colaborado durante seu depoimento à CPI. Ela disse que deixou o cargo do Ministério da Saúde devido à politização da vacinação no Brasil e chegou a citar o nome do presidente Jair Bolsonaro como um dos responsáveis por esse cenário.

Francieli contou também que o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco foi quem ordenou a retirada de presidiários dos grupos prioritários da vacinação contra a covid-19. Teria sido Franco ainda a justificar a ela o motivo pelo qual o Brasil aderiu ao instrumento Covax Facility com apenas 10%. Segundo Francieli, o ex-secretário disse que não se poderia "investir todos os ovos na mesma cesta".


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