O presidente da CPI da COVID, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta quarta-feira, 8, ser necessário fazer uma autocrítica quanto a excessos "às vezes cometidos".
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Aziz: 'Excessos às vezes são cometidos, tem que ter autocrítica'Pesquisa: avaliação negativa de governo Bolsonaro é a pior do mandatoBolsonaro faz piada sobre cabelo de apoiador: 'Olha o criador de baratas' Bolsonaro vai pagar US$ 2 a mais por Sputnik V que estados, diz siteA declaração foi dada após o senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) questionar o fato de Aziz ter afirmado ontem que o ex-diretor de Logística da Saúde Roberto Ferreira Dias pediu propina durante a negociação de vacinas no ministério. A acusação foi feita à CPI da Covid pelo policial Luiz Paulo Dominguetti, que, no entanto, não apresentou provas. Ferreira Dias chegou a ser preso durante seu depoimento à CPI ontem, por ordem de Aziz, que o acusou de mentir durante a oitiva.
Marcos Rogério disse que não seria papel da comissão fazer julgamento "sem lastro nos fatos e nas evidências". "Ontem, vossa excelência afirmou ao depoente que estava aqui e, depois, no Plenário novamente que ele havia pedido propina. Disse na CPI e repetiu no Plenário. Nós temos prova sobre isso? Onde está a evidência dessa acusação? Onde está a prova dessa acusação? Quando julgamos sem lastro nos fatos e nas evidências, agimos com injustiça. Esse não é o nosso papel. O tempo vai passar para confirmar se as acusações são procedentes ou não", disse Marcos Rogério.