Na sequência da divulgação da nota de repúdio do Ministério da Defesa e dos comandantes das três Forças Armadas que atacou o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, Omar Aziz (PMD-AM), o Clube Militar, da reserva, também divulgou, nesta quinta-feira (8/7), uma nota contra o senador.
Além de Aziz, os militares também criticaram o Supremo, a CPI e o Congresso. O posicionamento em "defesa dos militares" foi publicado pelo presidente do clube, general Eduardo José Barbosa.
No documento, o Clube Militar chama a CPI de “Circo Parlamentar de Indecência” .
“O Clube Militar acrescenta que a generalização citada pelo presidente do ‘Circo Parlamentar de Indecência’ se enquadra, perfeitamente, para a instituição a qual ele pertence, onde seus integrantes, em sua grande maioria, não conseguem”, diz o documento.
Na nota do Ministério da Defesa, emitida na noite dessa quarta-feira (7/7) e assinada pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e pelos comandantes de Marinha Exército e Aeronáutica, chama a acusação de Aziz de "grave, infundada e irresponsável".
Leia:Militares atacam Aziz e defendem 'elevada credibilidade' das Forças Armadas
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"As Forças Armadas não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro", diz o comunicado, que se deteve à fala do senador, sem entrar no mérito da prisão do ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias, ordenada por Aziz durante a sessão da CPI nessa quarta..