Relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) repercutiu, na madrugada desta sexta-feira (9/7), as declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a comissão. 'Caguei para a CPI', disse o governante nessa quinta-feira (8/7).
“Que síntese. Nunca um governo foi tão bem definido em uma palavra. Parabéns, Bolsonaro, foi o que o senhor fez mesmo. Já tem o slogan de 2022”, publicou Calheiros nas redes sociais.
A fala de Bolsonaro aconteceu nessa quinta, ao comentar uma carta protocolada por senadores no Palácio do Planalto, para que Bolsonaro respondesse às acusações feitas pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) sobre suspeitas de corrupção na aquisição da vacina Covaxin.
“Hoje fizeram uma festa, entregaram um documento lá embaixo. Vou responder a pergunta à CPI. Sabe qual é a minha resposta? Caguei. Caguei para a CPI. Não vou responder nada. É uma CPI que não está preocupada com a verdade”, disse Bolsonaro, durante uma transmissão ao vivo que fez pelas redes sociais.
O servidor é técnico da divisão de Importação do Ministério da Saúde. Ele teria alertado à Precisa Medicamentos, intermediadora da compra da Covaxin, que as invoices (faturas) tinham irregularidades. A aquisição desse imunizante está sob suspeita de superfaturamento.
Santana depõe na condição de testemunha e a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da COVID.
A comissão, instalada em 27 de abril deste ano, apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios.
A comissão, instalada em 27 de abril deste ano, apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios.