O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho ‘01’ do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), esteve na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado e saiu em defesa do pai.
CPI da COVID: acompanhe, ao vivo, o depoimento de William Santana
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Pela 1ª vez, corrupção é mais relacionada a Bolsonaro do que a Lula Omar Aziz afirma que Pacheco vai prorrogar prazo da CPI da COVIDXuxa para bolsonaristas: ''Não se vacinem; sobra pra nós'' Aziz quer acareação entre Onyx e Miranda: 'Ver quem está mentindo'Segundo ele, os senadores querem igualar o pai com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Querem ligar o presidente da República a um crime de prevaricação. Essa narrativa que tentam construir, que o presidente teve acesso a uma ‘invoice’ do caso Covaxin, através do deputado Luiz Miranda… é impossível que ele possa ter feito isso, o documento não existia”, disse.
O senador então levanta as mãos. “É a tentativa de igualar Bolsonaro ao Lula”, disse. “No quesito corrupção? A gente sabe que isso é impossível. Isso não existe. Comparar alguém que deu um prejuízo de bilhões para nosso país com uma tentativa de propina para comprar uma vacina que nunca foi comprada? A história não fecha”, afirma o Flávio.
De acordo com Flávio, “a população” não “compra” os fatos da CPI.
O dia da CPI
William Amorim Santana, consultor de saúde, depõe nesta sexta-feira (9/7) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, instalada pelo Senado. Ele foi convocado para dar mais detalhes do contrato firmado entre governo federal e Bharat Biotec para compra da vacina indiana antiCOVID Covaxin.
Santana é consultor técnico da divisão de Importação do Ministério da Saúde. Ele teria alertado à Precisa Medicamentos, intermediadora da compra da Covaxin, que as invoices (faturas) tinham irregularidades. A aquisição desse imunizante está sob suspeita de superfaturamento.
O técnico depõe na condição de testemunha e a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da COVID.
A comissão, instalada em 27 de abril deste ano, apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios.
A comissão, instalada em 27 de abril deste ano, apura possíveis ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia do coronavírus e repasses de verbas a estados e municípios.