O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou durante coletiva de imprensa, realizada nesta sexta-feira (9/7), que qualquer um que pretender um retrocesso na democracia brasileira será considerado “inimigo da Nação”.
A coletiva foi marcada após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltar a falar da possibilidade de fraude nas eleições do próximo ano. Ele chegou a colocar em dúvida, mais uma vez, a realização do pleito de 2014, quando Dilma Rousseff foi eleita presidente do Brasil.
“Tudo o que houver de especulações, como a frustração das próximas eleições, é algo com o que o Congresso não concorda e repudia veementemente. Não admitiremos qualquer tipo de retrocesso nesse sentido”, afirmou o presidente do Senado.
De acordo com ele, “todo aquele que pretender algum retrocesso será apontado pelo povo e pela história inimigo da Nação”.
“Por mais que seja óbvio o que eu vou dizer, temos compromissos. Entre eles, com a república brasileira.... também a importância da separação dos poderes, que não significa desunião, mas respeito”, disse o senador.
Segundo Pacheco, a democracia está estabelecida no Brasil. “Sem risco”, pontuou.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.