O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes garantiu, nesta sexta-feira (9/7), que as eleições gerais de 2022 vão ocorrer sem sobressaltos à democracia. Ele sustentou a permanência do sigilo de voto e disse que atentados contra o Estado de Direito configuram crimes.
Leia Mais
Senador Otto Alencar testa positivo para COVID-19Após falas de Barroso e Pacheco, Bolsonaro publica foto com cadetes da AeronáuticaRodrigo Pacheco: 'Eleições são inegociáveis'Após ameaças de Bolsonaro, Vieira diz que 'falta coragem' a Aras e LiraPelo Twitter, sem citar Bolsonaro, Moraes, que vai presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rebateu. “Os brasileiros podem confiar nas instituições, na certeza de que, soberanamente, escolherão seus dirigentes nas eleições de 2022, com liberdade e sigilo do voto. Não serão admitidos atos contra a democracia e o estado de direito, por configurar crimes comum e de responsabilidade”, escreveu o integrante da Suprema Corte.
A apoiadores, em Brasília (DF), Bolsonaro falou sobre a necessidade de “eleições limpas”, mesmo sem especificar do que falava. "Ou fazemos eleições limpas no Brasil, ou não teremos eleições", comentou.
Nesta sexta, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também reagiu às falas do presidente. “As eleições vão acontecer. Não podemos tirar do povo o direito de escolher seus representantes. Nada nem ninguém vai trabalhar contra isso”, pontuou.
“Todo aquele que pretender algum retrocesso será apontado pelo povo e pela história como inimigo da nação”, sentenciou