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Estado de Minas DEFESA DO ESTADO DE DIREITO

Moraes rebate Bolsonaro: 'Não serão admitidos atos contra a democracia'

Ministro da Suprema Corte reagiu após o presidente, mais uma vez sem provas, colocar em xeque a lisura do processo eleitoral brasileiro


09/07/2021 18:12 - atualizado 09/07/2021 18:49

Ministro do STF, Alexandre de Moraes defendeu a democracia e a lisura das eleições brasileiras(foto: Carlos Moura/SCO/STF)
Ministro do STF, Alexandre de Moraes defendeu a democracia e a lisura das eleições brasileiras (foto: Carlos Moura/SCO/STF)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes  garantiu, nesta sexta-feira (9/7), que as eleições gerais de 2022 vão ocorrer sem sobressaltos à democracia. Ele sustentou a permanência do sigilo de voto e disse que atentados contra o Estado de Direito configuram crimes.

A declaração foi dada um dia após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltar a afirmar, mais uma vez sem provas, que o sistema eleitoral brasileiro é alvo de fraudes. O chefe do Executivo federal chegou a pôr em xeque o pleito do próximo ano.

Pelo Twitter, sem citar Bolsonaro, Moraes, que vai presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rebateu. “Os brasileiros podem confiar nas instituições, na certeza de que, soberanamente, escolherão seus dirigentes nas eleições de 2022, com liberdade e sigilo do voto. Não serão admitidos atos contra a democracia e o estado de direito, por configurar crimes comum e de responsabilidade”, escreveu o integrante da Suprema Corte.



A apoiadores, em Brasília (DF), Bolsonaro falou sobre a necessidade de “eleições limpas”, mesmo sem especificar do que falava. "Ou fazemos eleições limpas no Brasil, ou não teremos eleições", comentou.

Nesta sexta, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também reagiu às falas do presidente. “As eleições vão acontecer. Não podemos tirar do povo o direito de escolher seus representantes. Nada nem ninguém vai trabalhar contra isso”, pontuou.

“Todo aquele que pretender algum retrocesso será apontado pelo povo e pela história como inimigo da nação”, sentenciou


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