O governo do Maranhão estabeleceu, através da Superintendência de Vigilância Sanitária, uma multa de R$ 80 mil ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por infringir as medidas de enfrentamento à pandemia e provocar aglomerações.
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Senador Otto Alencar testa positivo para covid-19'Qualquer atuação para impedir eleição é crime de responsabilidade', diz BarrosoPacheco sobre ameaças Bolsonaro: quem defender retrocesso será 'inimigo da nação'Bolsonaro provocou aglomeração durante visita ao estado em 20 e 21 de maio.
A defesa do presidente alegou que ele foi autorizado pelas autoridades a realizar um ato oficial.
'Gordinho ditador'
Durante agenda em Açailândia, o presidente fez críticas ao governador do Maranhão, Flávio Dino, que trocou o PCdoB pelo PSB, dizendo que ele promove uma ditadura no estado. Bolsonaro chegou a compará-lo com o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamando Dino de “gordinho ditador”.
“Lá na Coreia do Sul (o presidente quis se referir à Coreia do Norte) é uma ditadura. O ditador não é um gordinho? Lá na Venezuela também é uma ditadura. Não é um gordinho, lá, o ditador? E quem é o gordinho ditador aqui do Maranhão?”, indagou o presidente. As pessoas que acompanhavam o discurso de Bolsonaro aplaudiram a declaração aos gritos de “fora, Flávio Dino”.
Em seu Twitter, o governador respondeu: "Bolsonaro anda preocupado com o meu peso, algo bem estranho e dispensável. Tenho ótima saúde física e mental. E estou ocupado com vacinas, pessoas doentes, medidas sociais, coisas sérias. Trabalho muito. Não tenho tempo para molecagens, cercadinhos e passeios com dinheiro público".
(Estagiária, com informações de Augusto Fernandes - Correio Braziliense)