O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reafirmou, neste sábado (10/7), que não responderá à carta dos senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID que pede explicações sobre a compra da vacina Covaxin. Na resposta, o governante chamou os parlamentares de “bandidos”.
uma motociata pelas ruas de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
"Não vou responder. Não tenho obrigação de responder. Ainda mais carta para bandidos, três bandidos", disse Bolsonaro, em entrevista à Rádio Gaúcha. A declaração foi dada nesta manhã, pouco antes de o presidente iniciar Segundo a Gaúcha, os três citados por Bolsonaro são os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL). Eles são, respectivamente, presidente, vice-presidente e relator da CPI da COVID, instalada pelo Senado.
A primeira fala de Bolsonaro a respeito da carta foi dada na última quinta-feira (8). “Hoje fizeram uma festa, entregaram um documento lá embaixo. Vou responder a pergunta à CPI. Sabe qual é a minha resposta? Caguei. Caguei para a CPI. Não vou responder nada. É uma CPI que não está preocupada com a verdade”, disse, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.
A reação foi rápida por parte dos senadores. “Que síntese. Nunca um governo foi tão bem definido em uma palavra. Parabéns, Bolsonaro, foi o que o senhor fez mesmo. Já tem o slogan de 2022”, publicou Calheiros nas redes sociais, nessa sexta-feira (9).
Também nessa sexta, Omar Aziz repercutiu a “não resposta” de Bolsonaro à Carta: “Tá com medinho?”, disse, em entrevista à Rádio CBN.