Após uma semana marcada por conflitos com membros da CPI da COVID e ataques às eleições e ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Jair Bolsonaro participou na manhã deste sábado, 10, de uma motociata com apoiadores em Porto Alegre.
Segundo publicações nas redes sociais, o grupo de manifestantes se concentrava na Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) desde cedo, de onde partiu depois das 10h para o passeio com o chefe do Executivo. Assim como aconteceu em atos anteriores, ele não usa máscara.
Bolsonaro está no Rio Grande do Sul desde a tarde dessa sexta-feira (9), quando participou de feira em Caxias do Sul. "(Quanto) às pressões que eu enfrento, fiquem tranquilos, meu couro é grosso", disse ele em discurso aos presentes no evento.
A fala repercutiu nas redes sociais também pelo acesso de soluços do presidente durante a fala, como é possível ver no vídeo publicado pelo perfil do Planalto no Twitter (a partir de 2h07). O presidente abriu a sua tradicional live de quinta-feira dizendo que estava "há uma semana" com o ataque e que, por isso, talvez não conseguisse se "expressar adequadamente" na transmissão.
De Caxias do Sul, ele partiu para Bento Gonçalves para um jantar com empresários, e nesta manhã foi até Porto Alegre. O presidente está acompanhado de Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e do deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS).
Durante a semana, cresceu a pressão por uma resposta de Bolsonaro aos indícios de corrupção em seu governo, segundo oitivas da CPI da Covid. A cúpula da comissão enviou uma carta ao presidente pedindo para que ele se manifestasse a respeito das acusações, mas o presidente se negou a respondê-la.
O chefe do Executivo também fez novos ataques às eleições com urna eletrônica, repetindo acusações sem fundamento de fraudes e ameaçando, inclusive, a não fazê-las em 2022 caso não seja implantado um sistema de voto impresso. As declarações provocaram fortes reações do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso.
O encontro faz parte de uma série de eventos em que o presidente busca reforçar a relação com a sua base mais fiel. O presidente já participou de passeios em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Chapecó, em Santa Catarina.
Após a motociata de São Paulo, estimada em ter custado R$ 1,2 milhão aos cofres públicos, Bolsonaro foi multado em R$ 552,71 por não ter usado máscara contra o coronavírus no trajeto. Cenas de aglomeração também foram recorrentes em passeios anteriores.
Ao final do ato, é comum também que Bolsonaro cumprimente apoiadores e discurse à multidão presente. Em Chapecó, ele voltou a criticar medidas de isolamento e afirmou que a CPI da Covid era conduzida por "sete pilantras".
"Temos uma CPI de sete pilantras que não querem investigar quem recebeu o dinheiro, apenas quem mandou o dinheiro. Lamentavelmente, o Supremo decidiu pela CPI, e decidiu também que governadores (fossem desobrigados) a comparecer à mesma. Querem apurar o quê? No ‘tapetão’, não vão levar", disse na ocasião.
Porto Alegre ainda vive um cenário preocupante da pandemia, apesar de o número de internações ser o menor em cinco meses. A taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade está em 82,85%, segundo dados da prefeitura da capital gaúcha atualizados pela última vez no final da tarde desta sexta, 9. A cidade teve 159.192 casos confirmados da doença e 5.194 óbitos.
Segundo publicações nas redes sociais, o grupo de manifestantes se concentrava na Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) desde cedo, de onde partiu depois das 10h para o passeio com o chefe do Executivo. Assim como aconteceu em atos anteriores, ele não usa máscara.
A fala repercutiu nas redes sociais também pelo acesso de soluços do presidente durante a fala, como é possível ver no vídeo publicado pelo perfil do Planalto no Twitter (a partir de 2h07). O presidente abriu a sua tradicional live de quinta-feira dizendo que estava "há uma semana" com o ataque e que, por isso, talvez não conseguisse se "expressar adequadamente" na transmissão.
De Caxias do Sul, ele partiu para Bento Gonçalves para um jantar com empresários, e nesta manhã foi até Porto Alegre. O presidente está acompanhado de Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e do deputado federal Bibo Nunes (PSL-RS).
Durante a semana, cresceu a pressão por uma resposta de Bolsonaro aos indícios de corrupção em seu governo, segundo oitivas da CPI da Covid. A cúpula da comissão enviou uma carta ao presidente pedindo para que ele se manifestasse a respeito das acusações, mas o presidente se negou a respondê-la.
O chefe do Executivo também fez novos ataques às eleições com urna eletrônica, repetindo acusações sem fundamento de fraudes e ameaçando, inclusive, a não fazê-las em 2022 caso não seja implantado um sistema de voto impresso. As declarações provocaram fortes reações do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso.
O encontro faz parte de uma série de eventos em que o presidente busca reforçar a relação com a sua base mais fiel. O presidente já participou de passeios em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Chapecó, em Santa Catarina.
Após a motociata de São Paulo, estimada em ter custado R$ 1,2 milhão aos cofres públicos, Bolsonaro foi multado em R$ 552,71 por não ter usado máscara contra o coronavírus no trajeto. Cenas de aglomeração também foram recorrentes em passeios anteriores.
Ao final do ato, é comum também que Bolsonaro cumprimente apoiadores e discurse à multidão presente. Em Chapecó, ele voltou a criticar medidas de isolamento e afirmou que a CPI da Covid era conduzida por "sete pilantras".
"Temos uma CPI de sete pilantras que não querem investigar quem recebeu o dinheiro, apenas quem mandou o dinheiro. Lamentavelmente, o Supremo decidiu pela CPI, e decidiu também que governadores (fossem desobrigados) a comparecer à mesma. Querem apurar o quê? No ‘tapetão’, não vão levar", disse na ocasião.
Porto Alegre ainda vive um cenário preocupante da pandemia, apesar de o número de internações ser o menor em cinco meses. A taxa de ocupação de leitos de UTI na cidade está em 82,85%, segundo dados da prefeitura da capital gaúcha atualizados pela última vez no final da tarde desta sexta, 9. A cidade teve 159.192 casos confirmados da doença e 5.194 óbitos.