O presidente Jair Bolsonaro aproveitou os protestos ocorridos em Cuba no último domingo (11/7) para criticar o socialismo e cobrar direitos essenciais para a população da Ilha. Ele criticou a resposta das autoridades do país com "borrachada, pancada e prisão", em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada sobre o risco de se implantar um sistema político semelhante no Brasil.
Ele ainda criticou, sem citar nomes, adversários políticos que já se reuniram com mandatários de países como Cuba e a Venezuela. "Estão querendo viver como os cubanos e os venezuelanos", disse o presidente nesta segunda-feira (12/7), disparando "não tem mais cães e gatos na Venezuela, comeram tudo".
Milhares de cubanos foram às ruas no último domingo para protestar contra cortes de energia elétrica e falta de remédios em meio a período agudo da pandemia do novo coronavírus no país, que registrou 6.923 casos e 47 mortes por COVID-19 em 24 horas.
O primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba, Miguel Díaz-Canedo, culpou os Estados Unidos pelos atos e insuflou clima de tensão ao convocar apoiadores do regime a saírem às ruas em resposta às manifestações.
"Estamos convocando todos os revolucionários, todos os comunistas, a irem às ruas onde existirem esforços para produzir essas provocações", disse o chefe de estado em discurso transmitido em rede nacional. Ele é o terceiro a comandar o país em mais de 60 anos.
Armada com metralhadoras, a polícia reprimiu manifestantes sem força letal, com spray de pimenta e golpes de cassetete. Houve tumultos e prisões, segundo relatos. Em menor número, defensores do governo gritavam "Fidel" na tentativa mal sucedida de abafar palavras de ordem do lado oposto, que pedia "liberdade".
O movimento, cujo epicentro foi San Antônio de Los Baños, cidade vizinha da capital Havana, de 50 mil habitantes, é acontecimento raro na Ilha, onde a oposição ao regime de partido único é ilegal. A crise econômica enfrentada por Cuba desde antes da pandemia de COVID-19 se agravou a partir da redução do fluxo do turismo, principal fonte de renda da população.
Ele ainda criticou, sem citar nomes, adversários políticos que já se reuniram com mandatários de países como Cuba e a Venezuela. "Estão querendo viver como os cubanos e os venezuelanos", disse o presidente nesta segunda-feira (12/7), disparando "não tem mais cães e gatos na Venezuela, comeram tudo".
Milhares de cubanos foram às ruas no último domingo para protestar contra cortes de energia elétrica e falta de remédios em meio a período agudo da pandemia do novo coronavírus no país, que registrou 6.923 casos e 47 mortes por COVID-19 em 24 horas.
O primeiro secretário do Partido Comunista de Cuba, Miguel Díaz-Canedo, culpou os Estados Unidos pelos atos e insuflou clima de tensão ao convocar apoiadores do regime a saírem às ruas em resposta às manifestações.
"Estamos convocando todos os revolucionários, todos os comunistas, a irem às ruas onde existirem esforços para produzir essas provocações", disse o chefe de estado em discurso transmitido em rede nacional. Ele é o terceiro a comandar o país em mais de 60 anos.
Armada com metralhadoras, a polícia reprimiu manifestantes sem força letal, com spray de pimenta e golpes de cassetete. Houve tumultos e prisões, segundo relatos. Em menor número, defensores do governo gritavam "Fidel" na tentativa mal sucedida de abafar palavras de ordem do lado oposto, que pedia "liberdade".
O movimento, cujo epicentro foi San Antônio de Los Baños, cidade vizinha da capital Havana, de 50 mil habitantes, é acontecimento raro na Ilha, onde a oposição ao regime de partido único é ilegal. A crise econômica enfrentada por Cuba desde antes da pandemia de COVID-19 se agravou a partir da redução do fluxo do turismo, principal fonte de renda da população.