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Estado de Minas MUDANÇA

Indicado para o STF, Mendonça agradece Bolsonaro e líderes evangélicos

Para assumir o posto, advogado-geral da União será submetido a uma sabatina no Senado


13/07/2021 09:58 - atualizado 13/07/2021 11:19

Mendonça deve assumir vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello(foto: Evaristo Sá/AFP)
Mendonça deve assumir vaga deixada pelo ministro Marco Aurélio Mello (foto: Evaristo Sá/AFP)

No dia em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tornou oficial a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal, o advogado-geral da União se posicionou nas redes sociais. Mendonça fez agradecimentos ao chefe do Executivo federal e disse que está pronto para servir ao país.

“Coloco-me à disposição do Senado Federal. De forma respeitosa, buscarei contato com todos os membros, que têm a elevada missão de avaliar meu nome. Por fim, ao povo brasileiro, reafirmo meu compromisso com a Constituição e o Estado Democrático de Direito. Deus abençoe nosso país!”, publicou o advogado-geral da União.
 
O nome de André Mendonça foi publicado nesta terça-feira (13/7) no Diário Oficial da União. Para assumir o posto, ele vai se submeter a uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Sua indicação definitiva será votada no plenário.
 
Mendonça precisará da maioria (pelo menos 41 votos) dos 81 senadores para se tornar apto a ocupar a cadeira de ministro da Suprema Corte

Caso seja aprovado, Mendonça substituirá o ministro Marco Aurélio Mello, decano (mais antigo ministro) do tribunal, que se aposentou nesta segunda-feira (12/7).

“Com a submissão de meu nome ao Senado Federal, agradeço a Deus pela vida e por essa possibilidade de servir meu país; à minha família, pelo amor recíproco; ao presidente Jair Bolsonaro, pela confiança; aos líderes evangélicos, parlamentares, amigos e todos que têm me apoiado”, afirmou Mendonça.

Pastor evangélico, ele foi ministro da Justiça e Segurança Pública de abril de 2020 a março de 2021, substituindo o ex-juiz Sergio Moro. Também trabalhou no governo federal como assessor especial do ministro da Controladoria-geral da União Wagner Rosário de 2016 a 2018, durante o governo de Michel Temer, além de ter sido advogado da Petrobrás Distirbuidora nos anos 1990. 


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