Acuado por denúncias de corrupção na compra de vacinas contra a COVID-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) adotou postura defensiva em cerimônia de sanção da Lei de Capitalização da Eletrobras, durante a qual negou que realize gastos excessivos no cartão corporativo.
Leia Mais
Acusado de racismo por parlamentares, Faria de Sá se retrata, mas pode ser punidoConselho de Ética da Câmara abre processo contra Barros e Miranda'Exausta': internet não perdoa alegação de Emanuela na CPIBolsonaro é internado em hospital com fortes dores abdominais e soluçoPor unanimidade, Câmara dos Deputados aprova fim dos supersaláriosNo ano passado, Bolsonaro gastou em média R$ 672 mil por mês em recursos de cartão corporativo, valor R$ 515 mil acima de seu antecessor, Michel Temer (MDB). Segundo o presidente, seus gastos com segurança são condizentes com o risco de vida elevado a que está exposto. "A preocupação com minha segurança é muito maior do que em anos anteriores. Lá atrás, não tinha ninguém (na Presidência da República) correndo risco de vida", disse.
Ele também afirmou ter aberto mão de aposentadoria de R$ 30 mil mensais a que tinha direito por ter sido deputado federal. Em seguida, rebateu críticas de que teria tomado iniciativa para aumentar o próprio salário. "Aumentou, sim. Foi portaria da AGU para cumprir decisão do Supremo Tribunal Federal que cabia a mil servidores. Eu, sem qualquer desconto no meu contracheque, passei de 23 líquido para 25", defendeu-se.