A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, negou que tenha enviado a invoice (documento com informações fiscais) da vacina indiana Covaxin para o Ministério da Saúde no dia 18 de março. O documento, de acordo com ela, só foi encaminhado para a pasta no dia 22 daquele mês.
A declaração contraria a versão dada pelo chefe da divisão de importação do ministério, Luis Ricardo Miranda, e pelo consultor técnico da pasta William Amorim Santana na CPI. Os dois afirmaram que a primeira invoice foi enviada no dia 18 e tinha uma série de erros contrariando o próprio contrato assinado. Os erros foram apontados como indícios de um esquema de corrupção na compra das doses.
Durante depoimento na CPI, Emanuela desafiou Luis Ricardo e William Santana a comprovarem suas versões e aceitou fazer uma acareação na comissão, procedimento que deve ser realizado, de acordo com o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL). Renan afirmou que "muitos pontos" precisam ser esclarecidos.
Os senadores exibiram um vídeo em que Emanuela fala, no dia 23 de março durante audiência no Senado, que encaminhou uma série de documentos, inclusive a invoice, para o Ministério da Saúde "na quinta-feira passada", ou seja, no dia 18. Ela admitiu que criou um link na nuvem com documentos nessa data, mas afirmou que inicialmente não havia a invoice e que ela não foi detalhista ao falar da data. "Eu já provei que esse documento não estava com o ministério no dia 18, ele só apareceu no dia 22. Eu desafio o William Amorim e o Luis Ricardo a provarem o contrário", declarou. O governo sustenta que a versão do documento do dia 18 foi falsificada.
A declaração contraria a versão dada pelo chefe da divisão de importação do ministério, Luis Ricardo Miranda, e pelo consultor técnico da pasta William Amorim Santana na CPI. Os dois afirmaram que a primeira invoice foi enviada no dia 18 e tinha uma série de erros contrariando o próprio contrato assinado. Os erros foram apontados como indícios de um esquema de corrupção na compra das doses.
Durante depoimento na CPI, Emanuela desafiou Luis Ricardo e William Santana a comprovarem suas versões e aceitou fazer uma acareação na comissão, procedimento que deve ser realizado, de acordo com o presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL). Renan afirmou que "muitos pontos" precisam ser esclarecidos.
Os senadores exibiram um vídeo em que Emanuela fala, no dia 23 de março durante audiência no Senado, que encaminhou uma série de documentos, inclusive a invoice, para o Ministério da Saúde "na quinta-feira passada", ou seja, no dia 18. Ela admitiu que criou um link na nuvem com documentos nessa data, mas afirmou que inicialmente não havia a invoice e que ela não foi detalhista ao falar da data. "Eu já provei que esse documento não estava com o ministério no dia 18, ele só apareceu no dia 22. Eu desafio o William Amorim e o Luis Ricardo a provarem o contrário", declarou. O governo sustenta que a versão do documento do dia 18 foi falsificada.