A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado Federal ganhou um prazo de mais 90 dias para seguir com as investigações. O requerimento foi apresentado pelo vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), e contou com 34 assinaturas, 7 além do mínimo necessário.
O presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) leu, nesta quarta-feira (14/7), o requerimento de prorrogação na sessão do plenário. O autor comemorou o aval nas redes sociais. “O nosso requerimento pedindo a prorrogação da CPI da Pandemia acaba de ser lido em plenário pelo presidente @rpsenador. Agora, a CPI está prorrogada por mais 90 dias!”, escreveu Randolfe.
O nosso requerimento pedindo a prorrogação da CPI da Pandemia acaba de ser lido em plenário pelo presidente @rpsenador. Agora, a CPI está prorrogada por mais 90 dias!
%u2014 Randolfe Rodrigues %uD83D%uDC89%uD83D%uDC53 (@randolfeap) July 14, 2021
O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), definiu como uma "vitória daqueles que querem investigar e fazer justiça aos brasileiros!".
Hoje o presidente do Senado leu o requerimento para prorrogar a CPI da Pandemia por mais 90 dias. Vitória daqueles que querem investigar e fazer justiça aos brasileiros! pic.twitter.com/B2h2Gn0rpd
— Omar Aziz (@OmarAzizSenador) July 15, 2021
No entanto, a CPI pode ter uma “folga” no recesso parlamentar, previsto para este sábado (17/7). “Temos uma imposição da realização de dois recessos parlamentares. Um desses recessos é entre 17 e 31 de julho. Votando a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), teremos o recesso por imposição constitucional. Se não votar a LDO por algum motivo, nós teremos então o ‘recesso branco’. E aí a CPI poderia ter seu funcionamento normalmente, a critério do presidente [senador Omar Aziz (PSD-AM)] e de seus membros”, afirmou Rodrigo Pacheco.
A CPI foi instalada em 27 de abril deste ano e teria o prazo limite em 7 de agosto, conseguindo mais 90 dias. A comissão, composta por 11 senadores titulares e 7 suplentes, pode se estender até completar um ano de trabalho.
Sua finalidade, de acordo com o Senado Federal, é de apurar “as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da COVID-19 no Brasil e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio para os pacientes internados."