Jornal Estado de Minas

ANTES DE REUNIÃO

Em mensagem à CMBH, Kalil diz que auxílio emergencial é ''imprescindível''

Em mensagem enviada à presidente da Câmara de BH, vereadora Nely Aquino (Podemos), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) afirma que instituir um auxílio emergencial na capital mineira é “imprescindível”.





No texto, Kalil destaca o crescimento de inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Conforme números do Ministério da Cidadania, o total de famílias no programa saltou de 171.942 em janeiro deste ano para 180.437 em abril último.

Nesta quinta (15/7), o prefeito se reúne com vereadores para apresentar a proposta da PBH. O encontro acontece às 16h30, na sede do Executivo.

Interlocutores da prefeitura afirmam que a proposta deve ser de seis parcelas de R$ 100 distribuídas em seis meses.

"Faz-se imprescindível instituir benefício destinado a conferir proteção e alívio da situação de pobreza à população mais vulnerável, mitigando os efeitos decorrentes da pandemia", escreveu o prefeito na mensagem à CMBH.



Oficialmente, a Prefeitura de BH confirma que tem um projeto em elaboração, mas não dá detalhes sobre os beneficiários e os valores.

"A Prefeitura de Belo Horizonte informa que um projeto está em elaboração e será apresentado ao Legislativo e à imprensa assim que finalizado", informou a administração municipal.

Outro projeto

Já está em tramitação na Câmara de BH um projeto de criação de um auxílio emergencial.

 

O PL 126/2021 tem autoria de seis vereadores: Bruno Miranda (PDT), Bella Gonçalves (Psol), Iza Lourença (Psol), Miltinho CGE (PDT), Duda Salabert (PDT) e Gilson Guimarães (Rede).

A ideia desse PL é a criação de um auxílio de R$ 600 mensais ao núcleo familiar cuja renda familiar mensal per capita seja de até R$ 178. A família também precisa estar inscrita no CadÚnico.



O direito também se estenderia às famílias mapeadas pelo serviço de assistência social da prefeitura. O projeto está em tramitação no primeiro turno.

Um dos autores do projeto, o vereador Bruno Miranda afirmou à reportagem que pretende conhecer a proposta do governo para que a questão avance dentro da possibilidade orçamentária da prefeitura.

"De minha parte, queria avançar nesse tema para algo concreto para a população mais pobre. Todo avanço é bem-vindo. Nosso PL previa R$ 600. Mas, sabemos da dificuldade orçamentária para avançarmos na plenitude da proposta. Vamos conhecer os detalhes primeiro para depois tirarmos as definições”, afirmou.

audima