Diante da crescente reprovação ao governo, revelada por pesquisas de opinião — sobretudo por conta de denúncias feitas na CPI da Covid de supostos casos de corrupção cometidos por integrantes do Executivo em meio à pandemia —, o presidente Jair Bolsonaro transformou o seu quadro de saúde em uma ferramenta política para tentar melhorar a imagem com a população.
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Hospital atualiza previsão de boletim de Bolsonaro para 'as próximas horas'Flávio Bolsonaro: 'que Deus dê em dobro o que desejam ao meu pai'Equipe médica descarta cirurgia de emergência em Bolsonaro“Mais um desafio, consequência da tentativa de assassinato promovida por antigo filiado ao PSol, braço esquerdo do PT, para impedir a vitória de milhões de brasileiros que queriam mudanças para o Brasil. Um atentado cruel não só contra mim, mas contra a nossa democracia”, diz um trecho da mensagem de Bolsonaro.
O presidente voltou a falar que a sua vida foi poupada para que ele pudesse alterar a realidade do país e, a despeito das críticas contra a sua gestão pela forma como conduziu a pandemia da covid-19, afirmou que está fazendo um bom trabalho. Além disso, recorreu ao discurso que o elegeu presidente há três anos para pedir o apoio da população.
“Por Deus foi-nos dada uma nova oportunidade, para, enfim, colocarmos o Brasil no caminho da prosperidade. E mesmo com todas as adversidades, inclusive uma pandemia que levou muito de nossos irmãos no Brasil e no mundo, continuamos seguindo por esse caminho”, publicou. “Agradeço a todos pelo apoio e pelas orações. É isso que nos motiva a seguir em frente e enfrentar tudo que for preciso para tirar o país de vez das garras da corrupção, da inversão de valores, do crime organizado, e para garantir e proteger a liberdade do nosso povo.”
O mandatário acrescentou: “Peço a cada um que está lendo essa mensagem que jamais desista das nossas cores, dos nossos valores! Temos riquezas e um povo maravilhoso que nenhum país no mundo tem. Com honestidade, com honra e com Deus no coração é possível mudar a realidade do nosso Brasil. Assim seguirei!”.
O presidente nacional do PSol, Juliano Medeiros, rebateu o chefe do Planalto. “Cada vez mais isolado, com sua aprovação despencando, incapaz de esconder seus escândalos na CPI da Covid, Bolsonaro volta a mobilizar sua tropa contra o PSol nas redes sociais. Mais uma tentativa inútil de desviar o foco da crise. O acerto de contas com a história está marcado”, enfatizou.