Jornal Estado de Minas

'TRÊS PATETAS'

Internado, Bolsonaro usa as redes para atacar Aziz, Renan e Randolfe

Mesmo internado, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), usou suas redes sociais nesta quinta-feira (15/7) para comentar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID no Senado. O chefe do Executivo federal atacou o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), o relator, senador Renan Calheiros (MDB-CE) e o vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).




 
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“No circo da CPI, Renan, Omar e Saltitante (Randolfe) estão mais para três otários que três patetas”, escreveu o presidente no Twitter.

O presidente também citou que Cristiano Carvalho, representante da Davati Medical Supply no Brasil, afirmou que a empresa nunca pagou despesas dele ou do policial militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti. Os dois denunciaram esquemas de corrupção dentro do Ministério da Saúde. “Quanta honestidade”, escreveu o presidente em forma de ironia.

Bolsonaro lembrou que Carvalho utilizou o auxílio emergencial durante a pandemia. 

“Um negócio bilionário onde o Cristiano para sobreviver usa do artifício de se beneficiar do Auxílio Emergencial (sacou e não devolveu R$ 4.100,00 em 2020)”, afirmou.




 
 

De acordo com o presidente, o que "frustra" o G-7 (grupo de oposição)  é "não encontrar um só indício de corrupção" no governo. “No caso atual querem nos acusar de corrupção onde nada foi comprado, ou um só real foi pago”, escreveu.
 
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Obstrução intestinal

O presidente sofre de obstrução intestinal e deve passar por cirurgia emergencial. Em nota, o Planalto disse que o diagnóstico foi feito pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, o mesmo que operou Bolsonaro após a facada.
 
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"Após exames realizados no HFA, em Brasília, o Dr. Macedo, médico responsável pelas cirurgias no abdôme do Presidente da República, decorrentes do atentado a faca ocorrido em 2018, constatou uma obstrução intestinal e resolveu levá-lo para São Paulo onde fará exames complementares para definição da necessidade, ou não, de uma cirurgia de emergência", diz a nota do Ministério das Comunicações.





Em São Paulo, o chefe do Executivo federal fez exames complementares para definição da necessidade de uma cirurgia de emergência.

Pelo Twitter, Bolsonaro afirmou que a obstrução é consequência da tentativa de asssasinato sofrida por ele em 2018. 
 
De acordo ele, esse é apenas “mais um desafio”. Para o presidente, a obstrução é consequência da tentativa de assassinato que sofreu durante a campanha presidencial de 2018, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.
 
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Soluço

Bolsonaro vinha sofrendo com crises de soluço há vários dias. Em uma das conversas com apoiadores, na semana passada, ele chegou até a comentar que falaria pouco.





Conforme o presidente, devido ao soluço, ele tinha que poupar o fôlego para um discurso que teria que fazer mais tarde naquele dia.

 

Bolsonaro também chegou a comentar com auxiliares que o soluço seria efeito colateral de medicamento que tomou em decorrência de tratamento dentário. 
 

Boletim Médico 

 

O mais recente boletim médico sobre o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro informa que ainda não há previsão de alta hospitalar. 

 

Segundo o comunicado, o presidente está evoluindo de forma satisfatória tanto clínica quanto laboratorialmente. "Permanece o planejamento terapêutico previamente estabelecido", diz.

 

A nota é assinada pelo médico e cirurgião-chefe Antônio Luiz  Macedo, bem como por Ricardo Camarinha, cardiologista do presidente, e diretores do hospital, Antônio Antonietto e Pedro Henrique Loretti.  
 
 

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