A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) instaurou um inquérito civil para apurar se houve algum tipo de irregularidade na internação do escritor e influenciador bolsonarista Olavo de Carvalho, de 74 anos, no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Em nota, o HC disse que "o Ministério Público solicitou informações sobre o paciente e que irá prestar todos os esclarecimentos que lhe cabem no prazo estipulado".
Olavo de Carvalho foi internado no local, que integra a rede pública, após um "mal-estar súbito" em um voo entre os Estados Unidos e o Brasil no último dia 8, segundo boletim divulgado pelo hospital. O boletim dizia ainda que ele chegou à unidade em uma ambulância UTI móvel.
No inquérito, aberto segunda-feira, foram usadas como base reportagens do jornal Folha de S.Paulo e do portal Metrópoles, que informaram que o escritor viria para o País para dar continuidade a um tratamento médico e que ele já tinha uma consulta agendada com um especialista do hospital.
"O ponto central deste procedimento, portanto, não é questionar, de forma alguma, o tratamento do paciente por meio do SUS. Busca-se investigar, somente, se efetivamente a situação clínica do paciente era adequada para que fosse atendido, na forma da urgência/emergência, no pronto-socorro do InCor e internado imediatamente naquele hospital", diz o documento, assinado pelo promotor Arthur Pinto Filho
O boletim médico mais recente sobre o estado de saúde de Olavo de Carvalho, divulgado na terça-feira, dizia que ele permanecia internado e "evolui consciente, comunicativo e com quadro clínico estável".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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