O governador Romeu Zema (Novo) anunciou, nesta sexta-feira (16/7), o fim do parcelamento dos salários dos servidores do governo do estado. A informação é de que, a partir de agosto, todas as categorias vão receber o pagamento de foram integral e no quinto dia útil.
“Depois de cinco anos e meio, acabou o pesadelo do funcionário público de Minas Gerais. A partir deste mês de agosto, todo funcionário passará a receber no quinto dia útil. Nós estamos aqui arrumando a casa, equilibrando as contas. E eu fico muito satisfeito. Agora que estamos colocando o trem em cima dos trilhos, vamos acelerá-lo”, disse o governador em uma sequência de vídeos publicados nos Stories do Instagram no fim da manhã.
“A oferta vencedora foi a do banco Itaú, que ofereceu R$ 2,42 bilhões, 18% a mais do lance mínimo de R$ 2,052 bilhões exigido pelo Estado para concretizar o negócio”, detalhou o governo de Minas em nota. “Diferentemente da venda ocorrida em 2016, quando foram pagos R$ 1,39 bilhão à vista e R$ 460 milhões em 60 parcelas, desta vez o valor será depositado integralmente na conta do Tesouro Estadual. O tempo de vigência do contrato continua a ser de cinco anos”.
Nesta sexta-feira, ocorreu a venda da folha de pagamento do governo de Minas, por meio de um pregão eletrônico. Com a venda da folha, o banco passa a ser responsável pela gestão das contas-salário dos servidores.
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“Primeiro, conseguimos garantir a previsibilidade ao diminuir o número de parcelas de três para duas, sempre pagando na data divulgada, sem atraso. Agora, com os recursos obtidos com a venda da folha de pagamento do Estado, teremos plenas condições de garantir que os servidores recebam os seus salários integralmente”, comentou o secretário de Estado de Fazenda, Gustavo Barbosa, segundo o governo de Minas.
Relembre
O escalonamento dos salários dos servidores estaduais começou em janeiro de 2016, no governo de Fernando Pimentel (PT). No início daquele ano, os salários de dezembro estavam em atraso. A gestão na época atribuiu a medida à queda da arrecadação. Em dezembro daquele ano, o governo decretou calamidade financeira. Desde então, o parcelamento dos salários foi mantido.