Depois de o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posicionarem sobre os protestos em Cuba, o pré-candidato às eleições de 2022 e ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) seguiu a linha de seu prováveis rivais no pleito do ano que vem e publicou um vídeo, nesta sexta-feira (16/7), se posicionando sobre a ilha caribenha. Ao fazer críticas ao regime cubano, Ciro diz que "é preciso coragem, equilíbrio e isenção" para Cuba lidar com "duas bombas relógio": o bloqueio econômico e a ditadura política".
"Nosso querido povo cubano está sofrendo", inicia o presidenciável. Segundo Ciro, além de uma "autodeterminação" da população local, o conflito merece "atenção e solidariedade internacionais". Em crítica ao governo Bolsonaro, o ex-governador diz que a política externa brasileira não pode ser "condescendente" com desrespeito à soberania de Cuba e ao direito internacional promovido pelos Estados Unidos.
Com foco em atingir também Lula, Ciro diz que a política nacional também não deve seguir a atuação brasileira dos governos petistas. Conforme classifica, a política externa era marcada por "velhos hábitos latino-americanos".
"O Brasil deve reconhecer que a luta do povo cubano pela sua independência da Espanha, e depois pela sua afirmação nacional, sempre encontrou um enorme obstáculo: o poder imperial do seu vizinho, o gigante Estados Unidos". Segundo ele, "não resta a menor dúvida de que, nesta briga secular, o Brasil só pode estar do lado do nacionalismo cubano, contra o intervencionismo contumaz norte-americano".
Ciro ainda criticou o autoritarismo do regime político em Cuba. "As liberdades de seu povo, inclusive a de debater, estão suprimidos". "Ninguém pode saber ao certo se a ditadura conta, ou não, com o apoio da maioria", afirma.
A repercussão dos protestos em Cuba reativou uma disputa ideológica entre Bolsonaro e Lula e, agora, ganha outro personagem político. Na terça-feira (13), Bolsonaro e Lula se manifestaram sobre a ilha caribenha. O atual chefe do Executivo teceu críticas ao socialismo e cobrou direitos essenciais para a população cubana, enquanto Lula minimizou as repercussões e apontou que os problemas que ocorrem no país são devido às sanções econômicas que os Estados Unidos aplicaram à ilha.
Nesta semana, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra o governo cubano, impulsionadas pela grave crise sanitária, econômica e de abastecimento que Cuba vive, agravada pela pandemia de covid-19.
"Nosso querido povo cubano está sofrendo", inicia o presidenciável. Segundo Ciro, além de uma "autodeterminação" da população local, o conflito merece "atenção e solidariedade internacionais". Em crítica ao governo Bolsonaro, o ex-governador diz que a política externa brasileira não pode ser "condescendente" com desrespeito à soberania de Cuba e ao direito internacional promovido pelos Estados Unidos.
Com foco em atingir também Lula, Ciro diz que a política nacional também não deve seguir a atuação brasileira dos governos petistas. Conforme classifica, a política externa era marcada por "velhos hábitos latino-americanos".
"O Brasil deve reconhecer que a luta do povo cubano pela sua independência da Espanha, e depois pela sua afirmação nacional, sempre encontrou um enorme obstáculo: o poder imperial do seu vizinho, o gigante Estados Unidos". Segundo ele, "não resta a menor dúvida de que, nesta briga secular, o Brasil só pode estar do lado do nacionalismo cubano, contra o intervencionismo contumaz norte-americano".
Ciro ainda criticou o autoritarismo do regime político em Cuba. "As liberdades de seu povo, inclusive a de debater, estão suprimidos". "Ninguém pode saber ao certo se a ditadura conta, ou não, com o apoio da maioria", afirma.
A repercussão dos protestos em Cuba reativou uma disputa ideológica entre Bolsonaro e Lula e, agora, ganha outro personagem político. Na terça-feira (13), Bolsonaro e Lula se manifestaram sobre a ilha caribenha. O atual chefe do Executivo teceu críticas ao socialismo e cobrou direitos essenciais para a população cubana, enquanto Lula minimizou as repercussões e apontou que os problemas que ocorrem no país são devido às sanções econômicas que os Estados Unidos aplicaram à ilha.
Nesta semana, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra o governo cubano, impulsionadas pela grave crise sanitária, econômica e de abastecimento que Cuba vive, agravada pela pandemia de covid-19.