O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) saiu em defesa do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, neste domingo (18/7). Ao comentar o vídeo em que o general aparece garantindo a intermediários a assinatura de memorando sobre a compra de doses da Coronavac por quase três vezes mais que o pedido pelo Instituto Butantan, o chefe do poder Executivo disse que Brasília é terreno fértil para lobistas, "picaretas" e "espertalhões".
"Lá (Brasília) é o paraíso dos lobistas. Todos vocês, da mídia, nos pressionavam por vacinas. Muitas pessoas foram recebidas no ministério. Pazuello está sem paletó. Aquele pessoal se reuniu com o diretor responsável por possíveis compras no ministério e, na saída, ele (Pazuello), conversou com o pessoal. Se fosse algo secreto, superfaturado, ele estaria dando uma entrevista? Ou estaria escondidinho no porão do ministério?", questionou.
Bolsonaro conversou com a imprensa em São Paulo (SP), após deixar o Hospital Vila Star. Ele estava internado desde quarta-feira (14) por causa de uma obstrução intestinal. Enquanto o presidente se recuperava do problema médico, a "Folha de S. Paulo" revelou a gravação da conversa entre Pazuello e representantes da World Brands, empresa de Santa Catarina que foi ao ministério oferecer vacinas antiCOVID-19.
"Se eu tivesse na Saúde, teria apertado a mão daqueles caras todos. O receber, ele não tava sentado à mesa. Geralmente, a fotografia é sentado à mesa negociando. Se fosse propina, não faria aquele vídeo", reiterou.
Ele citou, ainda, o caso em que representantes da empresa estadunidense Davati acusam integrantes do Ministério da Saúde de pedirem propina que geraria superfaturamento de 1000% para dar continuidade a uma tratativa por vacinas. Luiz Paulo Dominguetti e Cristiano Carvalho, que atuam para a Davati, prestaram depoimento à CPI da COVID-19.
"São pessoas que não têm credibilidade alguma. Em Brasília, não falta gente para vender lote na lua. Acredita quem quiser. Parte da imprensa adota o caminho de divulgar o que não fizemos. É motivo de orgulho saber que todos esses contratos não deram mais que um passo".
"Lá (Brasília) é o paraíso dos lobistas. Todos vocês, da mídia, nos pressionavam por vacinas. Muitas pessoas foram recebidas no ministério. Pazuello está sem paletó. Aquele pessoal se reuniu com o diretor responsável por possíveis compras no ministério e, na saída, ele (Pazuello), conversou com o pessoal. Se fosse algo secreto, superfaturado, ele estaria dando uma entrevista? Ou estaria escondidinho no porão do ministério?", questionou.
Bolsonaro conversou com a imprensa em São Paulo (SP), após deixar o Hospital Vila Star. Ele estava internado desde quarta-feira (14) por causa de uma obstrução intestinal. Enquanto o presidente se recuperava do problema médico, a "Folha de S. Paulo" revelou a gravação da conversa entre Pazuello e representantes da World Brands, empresa de Santa Catarina que foi ao ministério oferecer vacinas antiCOVID-19.
"Se eu tivesse na Saúde, teria apertado a mão daqueles caras todos. O receber, ele não tava sentado à mesa. Geralmente, a fotografia é sentado à mesa negociando. Se fosse propina, não faria aquele vídeo", reiterou.
Ele citou, ainda, o caso em que representantes da empresa estadunidense Davati acusam integrantes do Ministério da Saúde de pedirem propina que geraria superfaturamento de 1000% para dar continuidade a uma tratativa por vacinas. Luiz Paulo Dominguetti e Cristiano Carvalho, que atuam para a Davati, prestaram depoimento à CPI da COVID-19.
"São pessoas que não têm credibilidade alguma. Em Brasília, não falta gente para vender lote na lua. Acredita quem quiser. Parte da imprensa adota o caminho de divulgar o que não fizemos. É motivo de orgulho saber que todos esses contratos não deram mais que um passo".