O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deixou o hospital neste domingo (18/7) após ser internado por causa de uma obstrução intestinal. Mesmo tendo que seguir uma dieta restrita, o chefe do Executivo admite as dificuldades para cumprir a ordem médica.
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Bolsonaro sobre vídeo de Pazuello: Brasília é 'paraíso dos lobistas'Sem provas, Bolsonaro põe urnas em xeque: 'Só Deus me tira daquela cadeira'Bolsonaro recebe alta de hospital em SP e seguirá com acompanhamento ambulatorialBolsonaro ignora questão sobre honestidade de Barros: 'Não sei quem você é'"Lamentavelmente, eu desrespeito. Vou tentar seguir. Não sou exemplo para ninguém quando se fala em dieta", disse ele, que espera comer "churrasquinho de costela" em cerca de dez dias.
Por ora, Bolsonaro foi aconselhado a comer alimentos cremosos. Depois, a ideia é evoluir para itens pastosos, como bananas. O presidente foi hospitalizado na quarta-feira (14), após passar dias se queixando de dores abdominais e soluços constantes.
O médico responsável por chefiar o acompanhamento do capitão reformado foi o cirurgião Antônio Macedo, que o operou em 2018, quando levou golpe de faca em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. Uma nova intervenção chegou a ser cogitada, mas foi descartada.
"Vim para cá com 90% de chances de cirurgia. Talvez (com) a viagem, a sacolejada da ambulância ou um milagre de Deus - que acredito - o quadro evoluiu de um dia para o outro. Foi uma constante evolução. Dois dias depois, foi descartada a possibilidade de cirurgia".
Sem condições físicas de jogar futebol ou basquete, como ele mesmo reconheceu, Bolsonaro prometeu tentar fazer caminhadas em prol da saúde.