Em meio às apurações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que, na administração pública, incluindo União, estados e municípios, "pode haver algum tipo de transgressão". Ele havia sido questionado sobre supostas irregularidades no âmbito da negociação de vacinas contra COVID-19 que estão sendo investigadas pela comissão.
"O ministério tem um setor de integridade. Então, toda vez que há alguma denúncia, essas denúncias são apuradas. E, de acordo com a apuração, as providências, elas são tomadas. Vocês já viram que nós, aqui, somos céleres na tomada de decisão, seguindo a determinação do presidente da República. O que nós queremos é que cada centavo que vem do imposto que nós pagamos, ele sejam aplicado de maneira própria", disse o ministro.
Leia Mais
Bolsonaro defende Pazuello: ''Agora inventaram corrupção por pensamento'''CPI tem que dar nome, sobrenome e CPF dos corruptos', diz Simone TebetBolsonaro chama presidente da CPI, Omar Aziz de ''anta amazônica''Vacinado com 2ª dose, homem dá pulos de alegria: 'Obrigado, Deus'Randolfe para Bolsonaro: 'Eu queria vacina e vocês propina'Marcos Rogério sobre a CPI da COVID: 'Está patética e andando em círculos'''Eu vetaria'', diz Mourão sobre fundo eleitoral de quase R$ 6 bilhõesA CPI está de recesso por 15 dias, e retorna aos trabalhos, com as oitivas, no dia 3 de agosto. Até lá, equipes de técnicos formadas por senadores vão atuar na análise de documentos que já chegaram à comissão, incluindo as quebras de sigilo.
No último final de semana, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse que o chamado G7, grupo de senadores da base e oposição que formam maioria na CPI, faria uma divisão entre as frentes a serem apuradas. A ideia é que, com o volume de informações que se tem, a apuração seja distribuída entre os parlamentares, para que no decorrer das oitivas, a CPI não acabe deixando assuntos para trás.