O presidente Jair Bolsonaro ironizou nesta terça-feira (20/7) o governador de São Paulo (PSDB), João Doria. O mandatário alegou que, apesar dos cuidados e de já vacinado com as duas doses de vacina contra a COVID-19, o tucano foi reinfectado. No entanto, a imunização contra o vírus não impede que se contraia a doença, mas evita formas mais graves e casos de internação.
"Olha aí o governador de São Paulo. Vive aí, ditando regras de cumprimentar com o cotovelinho, máscara, talquinho Pom Pom no bumbum, duas Coronavac e foi reinfectado. Eu sempre falei que tínhamos que tratar a questão do desemprego e do vírus com a mesma responsabilidade. Porrada em cima de mim o tempo todo. Não errei nenhuma", alegou.
O chefe do Executivo ainda teceu críticas ao lockdown também adotado em São Paulo na tentativa de conter os casos do novo coronavírus no país.
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O presidente completou que deverá aumentar o Bolsa Família para cerca de R$ 300 no final do ano. "Quem sabe qual é média do Bolsa Família? R$190. O auxílio emergencial começou com R$ 600. Está R$ 250 agora. Diminui porque a gente não tem como se endividar mais. Agora salvou o Pronampe, auxílio emergencial. Estamos acertando pelo menos 50% de reajuste para o Bolsa Família para novembro e dezembro e tem gente que quer a volta desse cara que arrebentou com o Brasil", disse em referência à Lula.
"Vivia tirando foto com Fidel Castro, visitando Cuba, Maduro, Chavez. Olhem como está a Argentina. Como os seus irmão estão passando lá, para onde estão indo. Infelizmente, já falei isso há alguns meses atrás, já começou o pessoal da Argentina a sair de lá. É a interferência do Estado na economia. A inflação anual na Argentina já ultrapassou 50%. Aqui aumentou também porque essa política do 'fique em casa, a economia a gente vê depois', lembra que falavam muito isso? 'Ah, ele é presidente. Está preocupado é com a economia, não está preocupado com a vida'. Estou, sempre estive preocupado com vida e com a economia também. O povo sem dinheiro, morre de fome, pô. Essa molecada, mais de um ano fora de sala de aula. Imagine o retrocesso. Onde nós vamos parar?", concluiu.