Um artigo escrito pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ) vem chamando a atenção dos parlamentares. No texto, Cunha defende a aprovação do voto impresso auditável.
No artigo, publicado pelo site Poder360, o político diz não crer em fraudes no processo eletrônico e também não acreditar em conspiração para alterar o resultado eleitoral. Contudo, ressalva: “Mas também não podemos descartar que, em algum momento, isso seja possível”.
De acordo com Cunha, “não é porque você nunca foi assaltado em casa que vai deixar a porta sem tranca ou aberta, para que alguém se sinta à vontade para invadi-la”.
Ainda no texto, o ex-presidente da Câmara afirma que o discurso da segurança das urnas e do processo não são suficientes para que não se discuta a preservação de segurança e da tão alardeada eficiência, que "só poderá ser testada com mecanismos de controle".
“Da mesma forma que nós desenvolvemos tecnologicamente para termos esse avanço, outros poderão desenvolver mecanismos que possam corromper a segurança alcançada”, diz.
“Da mesma forma que nós desenvolvemos tecnologicamente para termos esse avanço, outros poderão desenvolver mecanismos que possam corromper a segurança alcançada”, diz.
Cunha já declarou voto no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), um dos maiores articuladores em prol do voto impresso, em caso de disputa com Lula.
A decisão sobre o tema vai ser tomada depois do recesso no Congresso. A próxima sessão da comissão que debate o voto impresso está agendada para 5 de agosto.