O presidente Jair Bolsonaro rebateu as críticas sobre as tratativas na compra das vacinas contra a COVID-19 e defendeu que teve cautela nas negociações, em especial com a farmacêutica Pfizer. A principal queixa de Bolsonaro era a de que a farmacêutica não se responsabilizaria por eventuais colaterais do imunizante, o que, segundo fala feita no final do ano passado, 'se você virar um jacaré, é problema seu'. Bolsonaro, no entanto, ponderou que a fala não passou de uma brincadeira. "Quando falei de virar jacaré, chama-se hipérbole, uma figura de linguagem", declarou. "Podia virar bambi também, hipopótamo, elefante".
Segundo Bolsonaro, a imprensa teria modificado as suas palavras e, "na maldade, dá a entender que o cara vai virar jacaré mesmo". "Quem nos ataca, não mostra qual é o contrato", afirmou o presidente.
O chefe do Executivo ainda rebateu as acusações de falta de resposta do Ministério da Saúde para a compra da vacina da Pfizer. Conforme acusações, o governo teria ignorado 81 e-mails da farmacêutica. "Quantos e-mail o Ministério da Saúde recebeu eu não sei, mas que insistência em querer vender vacina", pontuou.
Em críticas aos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, o chefe do Executivo comentou que o colegiado está querendo taxá-lo de corrupto pelas negociações da vacina indiana Covaxin. Bolsonaro, no entanto, alega não ter comprado "uma dose" nem pago "um centavo". "Esse pessoal, em especial o G-7 da CPI, quer a volta da impunidade e da corrupção no Brasil, basta você ver as figuras mais importantes da CPI: Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues", e emendou: "Realmente, é uma trinca...".
Segundo Bolsonaro, a imprensa teria modificado as suas palavras e, "na maldade, dá a entender que o cara vai virar jacaré mesmo". "Quem nos ataca, não mostra qual é o contrato", afirmou o presidente.
O chefe do Executivo ainda rebateu as acusações de falta de resposta do Ministério da Saúde para a compra da vacina da Pfizer. Conforme acusações, o governo teria ignorado 81 e-mails da farmacêutica. "Quantos e-mail o Ministério da Saúde recebeu eu não sei, mas que insistência em querer vender vacina", pontuou.